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Ex-conselheiro de Trump oferece testemunho em troca de imunidade

O advogado do general Michael Flynn afirmou que ele tem "uma história para contar", mas precisa de garantias contra "acusações injustas"

Por Da redação
31 mar 2017, 11h22

O ex-conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, Michael Flynn, se ofereceu para ser questionado pelos comitês do Congresso que investigam as relações da Rússia com a campanha do magnata, informou seu advogado na quinta-feira. A proposta de Flynn, porém, é de que receba imunidade em troca de sua colaboração, revelou o jornal The Wall Street Journal.

O general aposentado serviu como conselheiro de Trump durante menos de um mês, antes de pedir demissão em fevereiro. Flynn foi pressionado a sair quando se descobriu que havia passado “informações incompletas” para o vice-presidente Mike Pence sobre conversas que teve com o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergey Kislyak, entre a eleição e a posse de Trump.

“O general Flynn certamente tem uma história para contar e quer muito contá-la, se as circunstâncias permitirem”, declarou seu advogado, Robert Kelner, em comunicado. De acordo com a nota, a possibilidade do depoimento está em discussão com os comitês da Câmara dos Deputados e do Senado, responsáveis por analisar uma possível interferência russa no pleito de novembro de 2016.

Sem deixar claro que o general exige imunidade, Kelner diz no comunicado que “apesar da vida de serviço nacional” de Flynn, “a imprensa é inundada com alegações infundadas, reivindicações escandalosas de traição e insinuações direcionadas a ele”, o que leva políticos a exigirem que seja investigado criminalmente. “Nenhuma pessoa razoável, que tenha o benefício do aconselhamento legal, iria se submeter a um questionamento em tal ambiente politizado e de caça às bruxas, sem garantias contra acusações injustas”, escreve o advogado.

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De acordo com o Wall Street Journal, os investigadores ainda não concordaram com os termos oferecidos por Flynn. Na manhã desta sexta-feira, Trump saiu em defesa do ex-conselheiro no Twitter e disse que, sim, deveria pedir por imunidade devido à “caça às bruxas” da mídia e dos democratas.

Opositores do governo imediatamente lembraram um comentário do general em 2016, quando assessores de Hillary Clinton receberam imunidade do governo para testemunhar ao FBI sobre o uso de um e-mail privado por parte da ex-secretária de Estado. “Quando você recebe imunidade, significa que provavelmente cometeu um crime”, disse Flynn, em entrevista à emissora NBC.

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