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Ex-chanceler de Israel Tzipi Livni retorna com novo partido

Diplomata volta à política israelense depois de quase sete meses de ausência

Por Da Redação
27 nov 2012, 19h30

A ex-ministra de Relações Exteriores de Israel e e ex-líder do partido centrista Kadima, Tzipi Livni, anunciou nesta terça-feira seu retorno à política, depois de quase sete meses de ausência. Ela também anunciou a criação de um novo partido de centro, chamado ‘O Movimento’ para disputar as eleições marcadas para o final de janeiro e disse que buscará o apoio das “pessoas que não têm em quem votar”.

Tzipi foi ministra de 2006 a 2009. Em maio de 2012, ela renunciou ao Parlamento depois de perder o comando do partido de oposição Kadima. À época, ela disse que estava deixando o Knesset, mas não se aposentando da vida política.

Em entrevista coletiva nesta terça, Tzipi criticou o governo de Benjamin Netanyahu por sua atuação no conflito com o Hamas na Faixa de Gaza. “Está claro que o Hamas não enfraqueceu militarmente, ao contrário, foi fortalecido politicamente pela ofensiva israelense”, considerou. Leia também: Israel e Hamas negociam no Cairo os detalhes da trégua

Tzipi, de 54 anos, reiterou o seu compromisso com um “estado judeu e democrático”, que ela já defendia quando chanceler do governo do ex-premiê Ehud Olmert, convencida da necessidade de uma divisão territorial com os palestinos para preservar a democracia em Israel.

Segundo a imprensa israelense, o novo partido vai incluir os apoiadores de sua antiga legenda e personalidades como o general aposentado Yitzhak Ben Israel e o ex-embaixador israelense na França, Danny Shek. A notícia sobre o retorno de Tzipi é divulgada no dia seguinte ao anúncio surpresa da aposentadoria do ministro da Defesa, Ehud Barak, ex-líder do Partido Trabalhista ligado ao chefe do governo Benjamin Netanyahu. Perfil – Tzipi renunciou ao sonho da “Grande Israel” e passou a defender a criação de um estado palestino ao lado de Israel, mesmo que exigindo a manutenção dos assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada. Seus críticos a acusam de inexperiência e de não ter a estatura de um líder que garanta a segurança de Israel. Ela fez sua carreira política no Likud (direita), que deixou no final de 2005 para se juntar a Ariel Sharon, fundador do Kadima. Passou a comandar a legenda em 2009, substituindo o primeiro-ministro Ehud Olmert, que renunciou após escândalos de corrupção. (Com agência France-Presse)

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