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EUA suspenderão sanções se regime de Caracas mudar de rumo

Chefe da área de América Latina no Departamento de Estado diz que crises política e econômica são resultados das políticas de Nicolás Maduro

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 30 abr 2018, 20h03 - Publicado em 30 abr 2018, 18h36

Os Estados Unidos estão dispostos a suspender as sanções econômicas contra a Venezuela se houver mudanças políticas e econômicas favoráveis ao povo venezuelano, disse Michael Fitzpatrick, subsecretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, nesta segunda-feira (30).

“Com prazer reverteremos essas sanções financeiras quando o governo ou as autoridades mudarem seu rumo”, afirmou Fitzpatrick.

“Quando houver vontade de restabelecer a prestação de contas sobre o controle dos fluxos financeiros, quando puderem e desejarem reinvestir no país, quando tiverem vontade de dar simples passos para respeitar a Constituição e a Assembleia Nacional, de abrir canais humanitários, esse tipo de coisa poderia reverter as sanções”, informou.

Para Fitzpatrick, a mensagem de Washington é clara: os Estados Unidos não recompensarão “más condutas”, nem serão “cúmplices” do “saque” à Venezuela por seus governantes.

Fitzpatrick considerou “falso” que o agravamento da crise econômica venezuelana se deva às sanções impostas por Washington, como afirma o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

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“É um argumento falso porque o colapso da economia venezuelana é muito anterior ao início das medidas econômicas dos Estados Unidos contra o regime, que começaram a ser aplicadas em agosto passado”, disse ele, durante um fórum sobre a crise humanitária na Venezuela.

Nos últimos meses, o governo de Trump aplicou várias sanções econômicas contra Maduro, autoridades e ex-funcionários  venezuelanos, além de proibir entidades americanas de renegociarem as dívidas do Estado venezuelano e da estatal petroleira  PDVSA. Também está proibida a comercialização do petro, a criptomoeda lançada por Caracas.

Segundo Fitzpatrick, “as coisas pioraram na Venezuela”, com maior restrição do espaço democrático e hiperinflação. A atual crise humanitária no país e o “êxodo maciço” são resultados do governo de Maduro.

“As origens dessa crise política e econômica estão, de fato, em decisões políticas e econômicas do regime. Não houve um terremoto ou um tsunami”, afirmou.

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“Está muito claro, as pessoas fogem, vão embora. Como disse Ronald Reagan, as pessoas votam com os pés”, acrescentou, referindo-se ao ex-presidente americano, que governou nos anos 1980.

A Venezuela realizará eleições presidenciais em 20 de maio, nas quais Maduro tentará a reeleição.

Washington, que considera o governo de Maduro uma “ditadura” que ameaça a segurança nacional e os interesses americanos, declarou essas eleições ilegítimas.

(Com Reuters)

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