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EUA: Rússia enviou helicópteros de ataque à Síria

Hillary Clinton teme que apoio bélico de Moscou intensifique o conflito

Por Da Redação
12 jun 2012, 16h05

Os Estados Unidos estão preocupados com a informação de que a Rússia teria enviado helicópteros de ataque à Síria, afirmou a secretária de Estado Hillary Clinton nesta terça-feira, acusando Moscou de mentir sobre este apoio bélico.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Estamos preocupados com este possível envio, que vai intensificar a escalada do conflito dramaticamente”, afirmou Hillary em um debate no Brooking Institution, um centro de estudos em Washington.

“Não resta dúvida de que o ataque segue o uso da artilharia pesada. Pedimos aos russos que detenham seus constantes envios de armas à Síria”, assinalou.

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Saída – A secretária de estado disse que o enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, está tentando formar um grupo de contato para conseguir uma transição política que afastará o presidente sírio Bashar Assad.

Esse grupo incluiria a Rússia, segundo Hillary, acrescentando que os Estados Unidos estão de acordo com isso.

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“A Rússia afirmou reiteradas vezes que não está defendendo Assad, mas que se preocupa com o que virá depois de Assad e que trabalharia numa transição política”, indicou.

Observadores – Hillary também afirmou que será muito difícil estender para além de julho a missão de observadores da ONU no país, na ausência de progressos no terreno. O atual mandato da missão da ONU, negociado durante três meses por Annan, expira em 20 de julho.

O plano de seis pontos apresentado por Kofi Annan “é um bom plano. Mas é claro que não é aplicado”, declarou a chefe da diplomacia americana, denunciando o “desprezo” do presidente sírio em relação ao estabelecimento de um cessar-fogo.

“Temos em mente um calendário para saber se os esforços de Kofi podem ter êxito”, acrescentou Hillary. “A data limite cai em julho, quando o Conselho de Segurança deve decidir se vai prolongar a missão”.

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(Com agência AFP)

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