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EUA publicam mais 3 mil páginas de e-mails de Hillary Clinton

A Justiça americana determinou que os e-mails serão publicados em blocos a cada mês, com o objetivo de difundir a totalidade das mensagens até janeiro de 2016

Por Da Redação
1 jul 2015, 08h01

O Departamento de Estado americano publicou nesta terça-feira o segundo pacote de e-mails da ex-secretária de Estado e pré-candidata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton, que consiste em 3.000 páginas extraídas das correspondências digitais mantidas pela ex-primeira-dama de sua conta particular quando exercia o cargo. A diplomacia americana disponibilizou os e-mails, datados entre março e dezembro de 2009, para todos os cidadãos às 21h00 locais (22h00 de Brasília) em seu site.

Hillary foi muito criticada quando a imprensa americana revelou que ela tinha utilizado sua conta de e-mail particular para tratar de assuntos de interesse nacional. O site em que foi disponibilizado este novo pacote de e-mails dispõe de um buscador no qual os resultados podem ser filtrados por palavras, tornando simples encontrar menções a certos países concretamente. Assim, o Brasil, por exemplo, aparece mencionado em 1.189 ocasiões nos e-mails enviados ou recebidos por Hillary Clinton durante esses dez meses.

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Entre os e-mails publicados, alguns têm um tom meramente informal, de amigos e colegas de trabalho que se interessavam por seu estado de saúde, quando Hillary sofreu uma queda em 2009, e outros de conteúdo profissional. Atendendo às reivindicações dos republicanos, e da própria Hillary Clinton, que insistiu que os e-mails fossem publicados para acabar com qualquer tipo de dúvida, o Departamento de Estado já desclassificou (retirou a classificação de confidenciais) cerca de 300 e-mails desde maio, a maioria deles relativos ao atentado contra o Consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia.

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Esses e-mails já tinham sido revisados pelo Comitê da Câmara dos Deputados que investigava o atentado de 11 de setembro de 2012, no qual morreram o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, e outros três cidadãos americanos. Por determinação da Justiça, os e-mails de Hillary Clinton estão sendo publicados em blocos a cada mês, com o objetivo de difundir a totalidade das mensagens até janeiro de 2016.

Hillary Clinton admitiu em 11 de março que usou um e-mail pessoal, terminado em “@clintonemail.com”, administrado por um servidor privado, quando era responsável pela diplomacia americana. Caso Hillary mantivesse os e-mails em seu servidor, ela poderia ser processada por se apropriar de dados e restringir o acesso a informação pública.

(Da redação)

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