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EUA prometem mais ajuda ao Iraque após formação de novo governo

Premiê Maliki resiste em deixar o poder, mesmo após nomeação de substituto

Por Da Redação
12 ago 2014, 08h42

Os Estados Unidos afirmam que vão considerar ampliar a ajuda militar, econômica e política ao Iraque quando um novo governo for formado. A informação foi dada pelo secretário de Estado John Kerry, que voltou a reforçar o mantra do governo americano de que não haverá envio de tropas para o Iraque.

“Não haverá reintrodução de forças de combate americanas no Iraque. Ninguém, eu acredito, está ansioso por um retorno à estrada que nós já percorremos. Estamos ansiosos em ajudar o Iraque, apoiar suas forças com treinamento ou equipamentos, para ajudá-los a defender sua nação”.

Kerry cobrou a formação de um governo de inclusão no Iraque, criando as circunstâncias para que as forças do país “não sejam definidas por uma facção em particular e não jurem lealdade a um líder em particular, mas verdadeiramente representem o Iraque”.

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Os Estados Unidos apoiaram a saída do primeiro-ministro Nouri al Maliki, que comandou o país por oito anos, mas ainda resiste em deixar o poder. Em um pronunciamento nesta segunda-feira, Maliki disse que a nomeação de um substituto foi uma “violação perigosa” da Constituição e, ao lado de aliados políticos, prometeu “consertar esse erro”.

Washington, que ajudou a instalar o governo do xiita Maliki depois da invasão ao país em 2003, que acabou com o regime Saddam Hussein, culpou o premiê pelo fracasso em alcançar um consenso no país e pelo consequente aumento da violência sectária no Iraque.

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Kerry disse que o governo americano cumprimentou Haidar al Abadi por sua nomeação como novo primeiro-ministro e pediu que a formação do novo gabinete seja feita “o mais rápido possível”.

Na última sexta-feira, os Estados Unidos iniciaram ataques aéreos no Iraque, os primeiros desde a retirada das tropas do país, em 2011. O secretário americano celebrou a união entre as forças iraquianas e da região autônoma do Curdistão no combate aos jihaditas do Estado Islâmico (anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante). “Eu acho que isso é um sinal de um crescente potencial de cooperação entre Bagdá e Erbil”, disse, referindo-se à capital da região curda.

(Com agência Reuters)

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