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EUA: projeto de orçamento republicano prevê ajuda a Cuba

O projeto estabelece também repasses para a Colômbia e para a América Central, condicionados ao cumprimento de requisitos

Por Da redação
18 jul 2017, 22h38

A proposta de orçamento dos Estados Unidos para o ano fiscal de 2018, divulgada nesta terça-feira pelo Comitê de Orçamento da Câmara dos Representantes, inclui verba de 30 milhões de dólares para a “promover a democracia e fortalecer a sociedade civil” em Cuba.  Após ter destinado 20 milhões de dólares a Cuba no ano fiscal de 2016, ainda sob o governo de Barack Obama, a primeira proposta de orçamento do atual presidente americano, Donald Trump, apresentada em maio, tinha eliminado qualquer repasse aos programas na ilha. Agora, os congressistas irão debater a moção e votá-la nos próximos dias.

O documento determina que nenhum dos recursos destinados a Cuba poderá ser usado para fortalecer ou ampliar os trabalhos realizados pela diplomacia americana na ilha. O governo da ilha contesta o destino dos recurso e diz que os Estados Unidos utilizam os programas para financiar os dissidentes.

O projeto estabelece também repasses para a Colômbia e para a América Central, condicionados ao cumprimento de certos requisitos. Quanto à Colômbia, o plano dos republicanos prevê destinar 336 milhões de dólares no novo ano fiscal, no entanto, 30% dependem de que as autoridades colombianas consigam reduzir as plantações de coca no país.

Na proposta original de Trump, a Colômbia receberia 251,4 milhões de dólares, uma quantia inferior aos 299,4 milhões de dólares do ano fiscal de 2016, e bastante menor que os recursos aprovados para o Congresso em 2017, um total de 391 milhões de dólares contemplados no plano “Paz na Colômbia” para o pós-conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

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No caso da América Central, o texto incluiu um repasse total de 615 milhões de dólares. Parte do dinheiro só será liberada para El Salvador, Guatemala e Honduras se os governos dos países mostrarem que estão combatendo o tráfico de pessoas e imigração irregular, além de colaborarem com o acolhimento de migrantes ilegais deportados pelos Estados Unidos. Cerca de metade da ajuda aos três países está condicionada ao cumprimento do plano conhecido como Aliança para a Prosperidade no Triângulo Norte, que inclui medidas de combate à corrupção e prevê a implementação de reformas para melhorar a transparência e fortalecer as instituições públicas.

O orçamento inicialmente proposto por Trump cortava substancialmente os recursos para a América Central, reduzindo a ajuda ao desenvolvimento e ao fortalecimento institucional que tinha sido potencializado no governo de Obama.

(com EFE)

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