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EUA podem usar drones na busca pelas meninas raptadas

Presidente nigeriano diz que o caso marcará o fim do terrorismo em seu país

Por Da Redação
8 Maio 2014, 09h31

Os Estados Unidos podem usar seus drones (aviões não tripulados) para procurar as mais de 200 meninas sequestradas na Nigéria pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram, antecipou o embaixador dos Estados Unidos no país, James Entwistle. Segundo informou nesta quinta-feira o jornal local This Day, Entwistle está mantendo conversas com as autoridades nigerianas sobre os meios que serão empregados para tentar libertar as meninas, sequestradas em 14 de abril de uma escola na cidade de Chibok, no estado de Borno, ao norte da Nigéria.

O diplomata, que participou na quarta-feira de uma reunião de governadores do norte da Nigéria e da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID), declarou aos jornalistas que os soldados e os especialistas americanos chegarão “em breve” ao país africano. O embaixador admitiu o possível uso de drones na operação de busca das meninas, mas se recusou a dar mais informações sobre o assunto.

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“Mantive conversas com alguns funcionários de segurança nigerianos para tratar dos detalhes sobre como deve ser nossa equipe”, disse Entwistle. “Obviamente, não posso dar todos os detalhes, mas estamos no processo de criar uma equipe que incluirá funcionários de várias agências dos Estados Unidos”, explicou o embaixador. Além dos Estados Unidos, outros países, como China, França e Grã-Bretanha, ofereceram apoio à Nigéria para libertar as garotas enquanto se intensifica a campanha mundial em favor do resgate.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou nesta quinta que o sequestro das mais de 200 meninas marcará o início do fim do terrorismo em seu país. “Acho que o sequestro dessas meninas será o princípio do fim do terrorismo na Nigéria”, afirmou Jonathan no Fórum Econômico Mundial da África, que começou ontem em Abuja, a capital administrativa do país. O chefe de Estado também agradeceu à comunidade internacional pelo apoio oferecido para tentar libertar as adolescentes.

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O Boko Haram, que significa em línguas locais “a educação não-islâmica é pecado”, luta para impor a sharia, a lei islâmica, na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul. Desde que a polícia matou em 2009 o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos. Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

(Com agência EFE)

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