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EUA planejam receber no máximo 45.000 refugiados no próximo ano

Número representa menos da metade do total proposto por Barack Obama

Por Da redação
27 set 2017, 21h26

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja acolher no máximo 45.000 refugiados no próximo ano fiscal, que começa em 1º de outubro, disseram funcionários do governo nesta quarta-feira. Esse número representa menos da metade do total proposto pelo ex-presidente Barack Obama para o atual ano fiscal.

Os Estados Unidos não receberão mais do que 19.000 refugiados vindos da África, 17.500 vindos do Oriente Próximo e Ásia Meridional, 5.000 da Ásia Oriental, 2.000 da Europa e Ásia Central e 1.500 da América Latina e Caribe.

“A segurança da população americana é nossa maior preocupação”, afirmou um importante membro do governo americano a repórteres nesta quarta-feira, segundo a emissora CNN. “Queremos ter a certeza de que o programa de acolhida de refugiados atende àqueles que têm direito a essa proteção e não representam um risco de segurança para nosso país”, explicou.

O novo limite para o programa de admissão de refugiados é o mais baixo em décadas nos Estados Unidos e marca um declínio especialmente acentuado em relação à última administração. No ano passado, Obama anunciou que o país receberia 110.000 pessoas até o final de setembro de 2017. Em 2015, o plano impunha o limite de 85.000.

Como candidato presidencial, Trump frequentemente criticava o programa de refugiados americano, insistindo que os procedimentos de verificação eram insuficientes para excluir os candidatos que poderiam representar um risco de segurança. Desde que tomou posse, os esforços de acolhimento cessaram, principalmente após o presidente assinar um mandato executivo que interrompeu por 120 dias as admissões de pedidos de refúgio.

Dados do Departamento de Estado mostram que, até esta quarta-feira, pouco mais de 53.000 pessoas foram reassentadas nos Estados Unidos neste ano fiscal, uma cifra muito inferior à prevista pela administração Obama. As autoridades, contudo, não puderam confirmar se o decreto presidencial que suspendeu a entrada de refugiados durante 120 dias, até 24 de outubro, será renovado.

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