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EUA planejam canal de TV para combater terrorismo na Nigéria

Reportagem do 'NYT' afirma que projeto tem como objetivo conter influência do Boko Haram no norte do país, onde estudantes foram sequestradas

Por Da Redação
6 jun 2014, 21h29

O governo americano está financiando um canal de TV via satélite no norte da Nigéria considerado crucial para conter o avanço de grupos terroristas como o Boko Haram, que sequestrou quase 300 estudantes em abril, e que costuma atacar organizações de imprensa no país. Segundo o jornal The New York Times, o novo canal deverá custar cerca de 6 milhões de dólares, que serão financiados pelo área de contraterrorismo do Departamento de Estado. O apoio financeiro dos cofres americanos é programado para durar dois anos.

O canal vai se chamar Arewa24, em alusão à região foco – arewa significa norte na língua hausa – e ao funcionamento 24 horas. A grade da programação vai incluir comédias e programas infantis, que serão criados, desenvolvidos e produzidos por nigerianos. Os programas vão promover temas contra a violência política e o extremismo e a favor da tolerância étnica e religiosa.

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Com isso, os EUA pretendem oferecer uma programação alternativa às mensagens em vídeo divulgadas pelo grupo islâmico para recrutar aliados e fazer propaganda contra o governo nigeriano. Foi por meio de um vídeo publicado na internet que o Boko Haram assumiu a responsabilidade pelo sequestro das adolescentes.

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O governo americano já está presente no norte da Nigéria com notícias em hausa veiculadas pelo programa Voz da América. Com o novo projeto, também planeja capacitar jornalistas nigerianos, incluindo mulheres, para que possam produzir seus próprios vídeos.

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Especialistas ouvidos pelo NYT alertaram que o novo projeto enfrentará obstáculos em uma região com pouca infraestrutura, serviços públicos, alfabetização e segurança. Lembram que o acesso à eletricidade é limitado em muitas áreas rurais e que poucas pessoas possuem televisores. Além disso, os terroristas também estariam sabotando torres para prejudicar o acesso a serviços de comunicação no norte do país.

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