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EUA pedem redução das tensões no estreito de Ormuz

Por Ronald Reeves
3 jan 2012, 16h45

Os Estados Unidos negaram que busquem um “confronto” com o Irã por causa do estreito de Ormuz e anunciaram esperar a redução das tensões, informou o Pentágono nesta terça-feira, ao mesmo tempo em que a Casa Branca considerou que as advertências de Teerã são sinais de sua “fragilidade”.

“Ninguém neste governo procura um confronto relacionado ao estreito de Ormuz. É importante reduzir as tensões”, disse em um comunicado o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, em alusão às demonstrações de força dos dois países no estreito, estratégico para o transporte marítimo de petróleo.

As tensões se intensificaram em um momento em que o Irã enfrenta uma nova rodada de sanções dos governos ocidentais por causa de seu programa nuclear, o que provocou ameaças de Teerã de impedir a passagem de petroleiros pelo estratégico estreito de Ormuz ou de perseguir embarcações da Marinha americana.

Um alto funcionário militar iraniano advertiu na terça-feira que não permitirá que o maior porta-aviões americano – o “USS John C: Stennis” – , avistado pelo exército do Irã em águas do estreito, atravesse novamente Ormuz.

“Aconselhamos ao porta-aviões americano que atravessou o estreito de Ormuz e que se encontra no Mar de Omã que não volte ao Golfo Pérsico”, declarou o general Ataolá Salehi, acrescentando que “a República islâmica do Irã não tem a intenção de repetir sua advertência”, segundo o portal das forças armadas iranianas.

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Após as declarações de Salehi, o Pentágono prometeu manter seus navios de guerra mobilizados na região do Golfo.

Enquanto isso, a Casa Branca anunciava que as advertências do Irã para os Estados Unidos são sinais de “fragilidade” e mostram a eficácia das sanções contra seu controverso programa nuclear.

“Isto reflete o fato de que o Irã está em uma posição de fragilidade”, disse o porta-voz da Presidência dos Estados Unidos, Jay Carney, consultado durante entrevista coletiva sobre as crescentes tensões no Estreito de Ormuz.

Carney disse que este aumento de tom nas declarações da República Islâmica demonstrou que o país está sob “pressão crescente” e que foi “isolado” no cenário internacional, depois de uma série de sanções adotadas nos últimos meses, particularmente contra o setor bancário e de finanças.

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