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EUA não vão pedir desculpas por operação contra Osama

O governo de Islamabad queixou-se sobre o 'unilateralismo' da ação americana

Por Da Redação
9 Maio 2011, 18h29

Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que não vão “se desculpar” por realizar o ataque que matou Osama bin Laden em solo paquistanês. Na última terça-feira, o governo de Islamabad queixou-se sobre o “unilateralismo” da ação americana. A morte do terrorista foi um balde de água fria para os serviços de inteligência paquistaneses, colocando em evidência sua incompetência e acendendo suspeitas de cumplicidade com terroristas.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que Washington levou a sério as queixas do Paquistão, mas acrescentou que a Casa Branca não se desculpará pela decisão que o presidente tomou. Ele afirmou que Barack Obama estava convencido de que tinha o “direito e o dever” de preparar o ataque. Carney lembrou da promessa de Obama, durante a campanha, de que iria agir para pegar bin Laden, mesmo que fosse no território do aliado Paquistão.

O representante do governo também disse que os Estados Unidos ainda estão buscando cooperação de Islamabad para ter acesso às três viúvas do líder da Al Qaeda que se encontram sob custódia do Paquistão e podem ter informações vitais sobre o grupo terrorista.

Rixas – Mais cedo, o ministro paquistanês do Interior, Rehman Malik, afirmou, em entrevista ao canal Al-Arabiya, que foi informado sobre a operação americana que matou bin Laden cerca de 15 minutos depois do início da missão – mas não foi comunicado de que o objetivo das tropas era eliminar o chefão da Al Qaeda. “Fui avisado da operação 15 minutos depois do início, mas não acreditava que este era o objetivo”, disse o ministro.

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É a primeira vez que alguma autoridade paquistanesa revela ter sido informada sobre a missão enquanto ela ainda estava ocorrendo – antes, acreditava-se que os Estados Unidos só tinham alertado os paquistaneses sobre a ação em seu território com a ação já encerrada. Bin Laden foi morto no último domingo, em seu esconderijo na cidade de Abbottabad, nos arredores de Islamabad.

(Com Agência France-Presse)

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