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EUA limitam a 30.000 admissão de refugiados em 2019

Até 14 de setembro, país havia admitido 20.825 refugiados, menos da metade da cota prevista para este ano

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h09 - Publicado em 18 set 2018, 09h14

O governo de Donald Trump limitou nesta segunda-feira (17) e pelo segundo ano consecutivo a cota de refugiados que recebe nos Estados Unidos, estabelecendo o máximo de 30.000 pessoas para o próximo ano fiscal.

Este novo limite é inferior à cota de 45.000 para o ano fiscal que termina em 30 de setembro, mas é superior ao número de refugiados instalados no ano passado, de menos de 21.000 pessoas.

O ano fiscal de 2016-2017 recebeu o menor número de pessoas no programa de refugiados do Departamento de Estado desde que este foi instaurado, em 1980.

“A política de refugiados deste governo serve ao interesse nacional dos Estados Unidos, e amplia nossa capacidade para ajudar os necessitados no mundo todo”, assegurou o secretário de Estado, Mike Pompeo, ao informar a decisão em coletiva de imprensa.

“Somos e continuamos sendo a nação mais generosa do mundo”, acrescentou.

A cota faz parte da política migratória do presidente Trump. “Continuaremos ajudando os mais vulneráveis do mundo sem perder nunca de vista nosso maior dever: servir o povo americano”, disse Pompeo.

O secretário de Estado destacou que as centenas de milhares de pedidos de refúgio, a maioria de mexicanos e centro-americanos, pesam sobre o sistema que avalia as solicitações. Também disse que o governo deve ter mais cuidado para não admitir possíveis criminosos e terroristas.

“Este ano tivemos evidências de que o sistema que funcionava antes era defeituoso”, disse. “Ele permitiu o ingresso de um cidadão estrangeiro que mais tarde se descobriu ser membro do Estado Islâmico, assim como outras pessoas com antecedentes penais”.

Segundo o Departamento de Estado, até 14 de setembro, duas semanas antes do final do ano fiscal 2018, os Estados Unidos haviam admitido 20.825 refugiados, menos da metade da cota deste ano.

Deles, 9.566 eram da África, 3.418 da Ásia Oriental, 3.706 do Oriente Médio e da Ásia Meridional, 3.279 da Europa, e 856 da América Latina e Caribe.

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Os Estados Unidos foram criticados por receber neste ano poucos refugiados sírios das centenas de milhares de afetados pela devastadora guerra civil iniciada em 2011.

Pompeo disse que os Estados Unidos processam atualmente mais de 280.000 pedidos de refúgio, que se somam a outros 800.000 que já aguardam a decisão.

A maioria deles é de solicitantes que cruzaram a fronteira do sudoeste dos Estados Unidos vindos da América Central, e que o governo de Trump classifica de imigrantes econômicos, não devendo, assim, permanecer no país como refugiados.

(Com AFP)

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