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EUA investigam por narcotráfico pessoas próximas a Evo Morales

De acordo com um documento obtido pela Agência EFE, a investigação foi revelada por Carlos Toro, ex-informante do agência antidrogas americana entre 1986 e 2015

Por Da Redação
16 set 2015, 16h03

Os Estados Unidos estão investigando altos funcionários próximos ao presidente da Bolívia, Evo Morales, que são acusados de narcotráfico no país andino, segundo revelou um informante da Agência Antidrogas americana (DEA, na sigla em inglês) em um documento judicial ao qual a Agência EFE teve acesso nesta quarta-feira. Entre os investigados está o piloto do avião oficial do presidente, Walter Álvarez Agramonte, e duas pessoas muito próximas ao vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera: seu pai, Raúl García, e seu amigo Faustino Giménez, cidadão argentino que trabalha para o governo, segundo o documento judicial.

A informação sobre esta “operação em curso” foi revelada por Carlos Toro, ex-informante do DEA entre 1986 e 2015, que interpôs em 8 de setembro um processo contra o governo dos EUA, reivindicando 5 milhões de dólares (mais de 15 milhões de reais) para que reconheçam seu papel em diferentes investigações criminais. Ao ser perguntado pela EFE, um porta-voz da DEA se negou a fazer comentários sobre este processo e a suposta investigação da Agência Antidrogas na Bolívia. O porta-voz, no entanto, não negou a existência da investigação.

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Segundo a denúncia, o informante teve um papel “essencial” ao obter para a DEA a informação necessária para acusar de tráfico de drogas pessoas do círculo próximo de Morales, antigo sindicalista cocaleiro que, em 2008, expulsou do país a DEA e também o então embaixador dos EUA no país andino, Philip Goldberg. No momento de sua expulsão, Morales acusou a DEA e Goldberg de serem parte de um plano de conspiração contra seu governo, denúncia que os Estados Unidos rejeitaram taxativamente e à qual responderam expulsando do país o embaixador boliviano Gustavo Guzmán.

Desde a saída de embaixadores, as relações entre as nações ficaram estremecidas e hoje são regidas apenas em nível protocolar, com foco restrito aos negócios e comércio bilateral.

(Da redação)

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