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EUA falam sobre possíveis sanções contra o Banco Central iraniano

Por Alex Wong
1 dez 2011, 16h35

Altos funcionários da administração Obama indicaram nesta quinta-feira que podem apoiar “oportunamente” sanções contra o Banco Central iraniano, deixando o Congresso em alerta sobre os riscos de tal medida.

Uma iniciativa como esta deve ser “bem concebida e orientada”, ressaltou ao Senado Wendy Sherman, diretora política do Departamento de Estado.

Os líderes dos dois partidos da Câmara de Representantes pediram que o governo Obama puna o Banco Central do Irã para comprometer o programa nuclear de Teerã, segundo uma carta entregue ao presidente Barack Obama divulgada no dia 28 de novembro.

O plano do Congresso se concretizou na forma de uma emenda no projeto de lei de financiamento da Defesa, sobre a qual os senadores devem se pronunciar nesta quinta-feira.

Se for aprovada, a alteração permitirá congelar os ativos nos Estados Unidos de qualquer instituição financeira que possua negócios com o Banco Central iraniano.

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Sherman e David Cohen, secretário-adjunto do Tesouro encarregado de terrorismo e inteligência financeira, ressaltaram a necessidade de não agir de forma “multilateral”.

Além disso, Cohen parabenizou a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que no dia 21 de novembro, propôs a seus parceiros congelar “instantaneamente” os ativos do Banco Central e interromper a compra de petróleo iraniano.

“Uma ação coordenada e concentrada no Banco Central do Irã terá um impacto forte no acesso do Irã ao sistema financeiro internacional e na capacidade de obter divisas fortes, atualmente obtidas com a venda do petróleo”, reconheceu David Cohen.

Contudo, “a chave para alcançar este objetivo é reunir uma coalizão que trabalhe unida (…). É fundamental não quebrarmos a coalizão dos países que apoiam a dupla abordagem” adotada desde 2009 pela administração Obama, que é a oferta do diálogo e a imposição de sanções internacionais.

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Sherman disse que existe o risco de uma desestabilização do mercado provocar o aumento do preço do petróleo.

A administração e o Congresso partilham o objetivo de “apertar a garganta da economia iraniana”. Mas, “a ironia desta modificação” parlamentar é que, se o preço do petróleo subir após as novas sanções, “o Irã ficará com mais dinheiro para financiar suas ambições nucleares”.

Washington, que já rompeu suas ligações com o Banco Central iraniano, anunciou recentemente novas sanções contra o setor bancário e petroleiro do Irã, e colocou em alerta todos, no mundo inteiro, que possuem negócios com este país.

A Rússia, em contrapartida, indicou que as novas sanções americanas são inaceitáveis.

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