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EUA e Rússia tentam aproximação antes de encontro dos presidentes

Subsecretário de Estado americano e embaixador russo em Washington tentam diminuir tensões com entre os dois países antes de reunião de Trump e Putin

Por Da redação
3 jul 2017, 21h32

Os Estados Unidos e a Rússia estão trabalhando para que as conversas diplomáticas entre os dois países voltem a ocorrer, depois de terem sido canceladas após a imposição de novas sanções de Washington contra Moscou. O subsecretário de Estado, Thomas Shannon, se reuniu nesta segunda-feira com o embaixador da Rússia em Washington, Sergei Kislyak, para dar “continuação aos diálogos recentes” entre os respectivos chefes das diplomacias dos dois países, Rex Tillerson e Sergei Lavrov, informou o Departamento de Estado americano. Eles também conversaram sobre o encontro entre Donald Trump e Vladmir Putin, o primeiro entre os dois presidentes, que ocorrerá em paralelo à cúpula do G20, no final desta semana, em Hamburgo, na Alemanha.

O encontro tinha, além disso, o objetivo de desbloquear o diálogo de alto nível que tinha começado em maio entre o próprio Shannon e o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Riabkov.  Após uma primeira reunião em Nova York, Shannon viajaria a São Petersburgo para se encontrar com Riabkov, mas o governo da Rússia decidiu cancelar o diálogo em resposta às  sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao país pelo conflito na Ucrânia, anunciadas em meados de junho.

A Casa Branca afirmou que não há uma “agenda formal” para a reunião entre Trump e Putin, ainda que o presidente americano tenha dito que quer fomentar “áreas de cooperação” com o Kremlin em assuntos como a ameaça da Coreia do Norte, a guerra civil da Síria e a campanha contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

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Os assessores de Trump não quiseram esclarecer se o presidente americano falará com Putin sobre as investigações da interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e sobre as possíveis conexões entre sua campanha e o Kremlin. Quanto à Síria, Trump lançou ameaças de uma possível resposta militar a um novo ataque químico por parte do regime sírio, mas não há sinais, por enquanto, de que seu governo esteja de fato interessado em resolver a guerra civil.

A revista Foreign Policy informou hoje que Tillerson disse na semana passada ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que o destino do presidente da Síria, Bashar Assad, estaria nas mãos da Rússia, e que os Estados Unidos preferem focar na luta contra o EI. Essa postura não é tão diferente da expressada publicamente por Tillerson em abril, quando disse que o futuro de Assad deveria ser decidido pelos sírios, em uma mudança de postura em relação à adotada pelo ex-presidente Barack Obama, que exigia que o líder sírio deveria deixar o poder para resolver a guerra.

(com EFE e AFP)

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