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EUA e Rússia disputam autoria de ataque que matou porta-voz do EI

O jihadista Abu Mohammed al-Adnani foi morto em um bombardeio na terça-feira, no norte da Síria

Por Da redação
Atualizado em 31 ago 2016, 19h00 - Publicado em 31 ago 2016, 18h44

O morte do porta-voz do Estado Islâmico (EI) e principal estrategista do mesmo, o sírio Abu Mohammed al-Adnani, anunciada na terça-feira pelo grupo extremista, desencadeou uma disputa entre Estados Unidos e Rússia pela autoria do bombardeio que abateu o jihadista.

O Pentágono afirmou que as forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos mataram Adnani em um ataque aéreo na província de Aleppo, norte da Síria. Por outro lado, um militar russo disse que um de seus ataques aéreos matou 40 extremistas, entre eles Adnani.

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As autoridades americanas consideram a reivindicação russa “uma piada”. Entretanto, o Ministério de Defesa russo afirmou que “entre os terroristas liquidados se falava, segundo informações confirmadas por vários canais, no chefe de guerra Abu Mohammed al-Adnani, mais conhecido como o porta-voz do grupo terrorista Estado Islâmico”, em um comunicado.

Analistas afirmam que sua morte, independentemente do autor, significa um duro golpe para o EI, que já sofreu uma série de reveses esse ano – além da perda de territórios que controlava na Síria e no Iraque, três figuras importantes do grupo morreram nos últimos cinco meses.

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“Arquiteto” dos atentados

Adnani era “o líder mais visceral e agressivo do EI aos olhos do público”, afirmou Charles Lister, investigador principal do Instituto do Oriente Médio. “Sem sua voz explosiva, pode ficar difícil para o EI conseguir inspirar os níveis de violência que havia conseguido alcançar nos últimos tempos”, acrescentou.

O propagandista dos atentados no Ocidente, cuja verdadeiro nome era Taha Sobhi Falaha, foi abatido com 39 anos. Sua morte isola ainda mais o chefe do grupo, o autoproclamado “califa” Abu Bakr al-Baghdadi, em paradeiro desconhecido.

“O assassinato de Adnani é um sinal de que o EI não pode proteger seus líderes mais importantes”, afirmou à agência de notícias France-Presse Hisham al Hashemi, especialista de movimentos extremistas na Síria e no Iraque. “Está muito claro que o EI está infiltrado em nível de seus dirigentes e que os serviços de inteligência conhecem a maioria de seus deslocamentos”, estima o analista.

 

 

 

(Com AFP)

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