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EUA e Brasil vão discutir hoje ‘restauração da democracia na Venezuela’

Vinda de vice-secretário americano ao país para lançamento de Fórum se torna discussão sobre a crise política e humanitária no país governado por Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2018, 15h07 - Publicado em 22 Maio 2018, 07h46

A instabilidade política da Venezuela será um dos assuntos a ser tratados em uma visita do vice-secretário de Estado americano, John J. Sullivan, ao Brasil nesta terça-feira 22.

De acordo com um comunicado divulgado pelo governo americano, Sullivan deverá tratar sobre segurança e a crise humanitária no país governado por Nicolás Maduro. Segundo o texto, um dos tópicos da conversação com o secretário-geral das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Marcos Galvão, será “o apoio regional à restauração da democracia na Venezuela”.

No último domingo, Maduro foi reeleito por mais seis anos em uma eleição cercada de acusações de fraude no pleito. Em nota divulgada na segunda, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, afirmou que a eleição “foi uma farsa, nem livre nem justa” e que o país não iria “ficar de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona”.

O Brasil também decidiu não reconhecer o resultado. Junto com os outros treze países que formam o chamado Grupo de Lima, o Itamaraty questionou a legitimidade do pleito. “Nas condições em que ocorreu — com numerosos presos políticos, partidos e lideranças políticas inabilitados, sem observação internacional independente e em contexto de absoluta falta de separação entre os poderes —, o pleito do dia 20 de maio careceu de legitimidade e credibilidade”, diz nota do órgão.

Segurança

A vinda de John Sullivan ao Brasil já estava prevista inicialmente, em virtude do lançamento do Fórum Permanente de Segurança Brasil-Estados Unidos. O fórum, um espaço para discussão entre os dois países sobre segurança, começou a ser discutido em 2015, nas administrações dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama.

As conversas pararam naquele ano, quando foi conhecido o monitoramento de conversas telefônicas de Dilma e altos funcionários do governo brasileiro pela inteligência americana.

(Com Agência Brasil)

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