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EUA cumprem meta de acolher 10 000 refugiados sírios neste ano

O refugiado de número 10 000 chegará aos Estados Unidos ainda nesta segunda-feira

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 ago 2016, 20h16 - Publicado em 29 ago 2016, 17h00

A meta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de acolher 10.000 refugiados sírios no país no atual exercício fiscal, que termina em setembro, será concluída nesta segunda-feira, anunciou a Casa Branca. O refugiado sírio de “número 10.000 chegará nesta tarde”, antecipou em comunicado a principal assessora de segurança nacional de Obama, Susan Rice.

A embaixadora americana na Jordânia, Alice Wells, informou no domingo que um grupo de famílias que chegará aos EUA para cumprir a meta de admissão de 10.000 refugiados sírios já tinha saído de Amã, “mais de um mês antes do previsto”, de acordo com Rice. Em setembro do ano passado, Obama prometeu acolher 10.000 refugiados sírios nos Estados Unidos durante o exercício fiscal que começou em outubro e terminará no dia 30 de setembro.

Esse número, seis vezes superior ao do exercício fiscal anterior, é “um testemunho do duro trabalho e dedicação” dos funcionários do governo federal, que estão comprometidos com o cumprimento das “expectativas do presidente”, enfatizou Rice. “Acima de tudo, agradecemos às muitas comunidades generosas em todo o país que abriram seus braços para esses novos moradores, demonstrando os valores que tornam grande nossa nação”, acrescentou a assessora de Obama.

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A promessa do presidente americano de acolher refugiados sírios rendeu críticas de políticos republicanos, preocupados com a possibilidade de que alguns deles pudessem planejar atentados terroristas nos EUA. O candidato republicano à Presidência do país, Donald Trump, denunciou que o Estado Islâmico (EI) está tentando “infiltrar terroristas” entre os refugiados sírios que buscam asilo na Europa e nos EUA.

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Segundo a Casa Branca, os EUA preveem admitir pelo menos 85.000 refugiados de todo o mundo no atual ano fiscal, entre eles “pessoas e famílias vulneráveis de Mianmar, República Democrática do Congo, El Salvador, Iraque, Somália e Ucrânia”. Rice também mencionou o “desafio global” que representa a existência de 65 milhões de pessoas deslocadas, incluindo mais de 21 milhões de refugiados, por situações de violência e conflito no mundo todo.

A ONU receberá no fim de setembro uma cúpula mundial sobre refugiados, que deve contar com a presença de Obama e na qual os Estados Unidos querem pressionar outros países para aumentar os recursos dedicados ao problema em nível global.

(Com EFE)

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