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EUA cogitam enviar ajuda a rebeldes sírios, diz jornal

Planos incluem fornecimento de equipamentos e treinamento militar

Por Da Redação
27 fev 2013, 12h33

A Casa Branca está caminhando em direção a uma importante mudança em sua política relacionada à Síria e poderá passar a fornecer equipamentos para os rebeldes que querem derrubar o governo de Bashar Assad. Segundo o jornal The Washigton Post, os planos incluem o envio de blindagens corporais e veículos armados, além de treinamento militar.

O jornal afirma que a proposta está sendo discutida pelos Estados Unidos com aliados na Europa e no Oriente Médio – o novo secretário de Estado americano, John Kerry, tem reuniões esta semana e na próxima em países das duas regiões. Kerry deve se reunir nesta quinta-feira com membros da oposição síria numa conferência de “Amigos da Síria”, em Roma. No entanto, funcionários do governo norte-americano continuam a se opor ao envio de armas para os rebeldes.

Segunda-feira, durante uma visita a Londres, Kerry pediu aos representantes da oposição que compareçam ao encontro em Roma e acrescentou que a reunião terá resultados efetivos. “Não estamos indo a Roma apenas para conversar. Estamos indo para tomar decisões sobre os próximos passos”. A oposição havia dito que não compareceria ao encontro em resposta ao “silêncio mundial” sobre o conflito no país, que já dura dois anos e já deixou mais de 70.000 mortos.

A possível mudança para um papel mais ativo em relação à Síria surge em um momento em que os EUA e seus aliados, incluindo Grã-Bretanha, França, concluem que há pouca chance imediata para um acordo político negociado com o governo Assad. Autoridades ocidentais também reconhecem que a coalizão de oposição não deve desenvolver rapidamente uma infraestrutura de governo ou atrair o apoio de minorias sírias que têm uma posição mais neutra e mesmo de apoiadores de Assad.

A administração Obama, alegando que há restrições legais ao financiamento direto da oposição, canalizou US$ 385 milhões em ajuda humanitária para instituições internacionais e ONGs. Em sua maioria, essas instituições operam sob a supervisão do governo sírio, diz o Washington Post.

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No início deste mês, o ex-secretário de Defesa Leon Panetta disse ao Congresso americano que o Pentágono apoiou um plano de armar os rebeldes sírios. O plano foi desenvolvido no ano passado pelo então diretor da CIA, a agência de inteligência americana, David Petraeus, com o endosso da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

A Casa Branca, no entanto, tinha preocupações sobre os riscos de se envolver mais profundamente na crise na Síria. E com o presidente Barack Obama em meio a uma campanha para a reeleição, o plano foi rejeitado.

Estados Unidos – Questionado sobre a proposta, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, falou sobre o papel dos EUA na tentativa de viabilizar uma transição política no país. “Estamos constantemente analisando a natureza da assistência que prestamos ao povo sírio, em forma de assistência humanitária, e à oposição síria, sob a forma de assistência não-letal”, disse a jornalistas. “Vamos continuar a aumentar nossa assistência em uma tentativa de impulsionar uma Síria pós-Assad e um melhor caminho para o povo sírio”.

“Estamos focando nossos esforços em ajudar a oposição a se tornar mais forte, mais coesa e mais organizada. Como parte desses esforços, vamos continuar a analisar cada opção factível que possa acelerar uma transição política para uma Síria pós-Assad”, afirmou. “O presidente Obama está comprometido em ajudar a acelerar a transição política na Síria para um governo democrático e inclusivo pós-Assad que proteja os direitos de todos os cidadãos”.

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