Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA aumentam segurança em aeroportos por surto de coronavírus na China

Governo americano espera que 5.000 moradores da cidade afetada pelo vírus desembarquem nos próximos dias; doença matou dois e pode ter infectado 1.700

Por Redação
18 jan 2020, 18h35

Os aeroportos internacionais em Nova York, Los Angeles e São Francisco começaram neste sábado, 18, a implementar um processo de triagem a passageiros provenientes da cidade de Wuhan, na China, palco de um surto de uma mutação misteriosa do coronavírus que já matou duas pessoas e infectou, segundo estimativas, outras 1.700. A doença também já chegou ao Japão.

De acordo com as autoridades, 65.000 moradores Whuan vão aos Estados Unidos por ano e para os próximos dias são esperados que 5.000 desembarquem nos três aeroportos que serão fiscalizados por 100 funcionários do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) devido a um feriado nacional na China, o Ano Novo Lunar.

O surto da doença se concentra em um mercado de peixes na cidade de Whuan. Oficialmente, o governo chinês divulgou que apenas 45 pessoas foram infectadas, enquanto um relatório independente afirma que 1.723 pessoas podem ter sido atingidas pelo vírus.

O relatório do centro de pesquisas da Imperial College de Londres, instituição que também presta assessoria para a Organização Mundial da Saúde (OMS), leva em conta todos os casos divulgados até o dia 12 de janeiro. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores usaram a quantidade de casos detectados até agora fora da China – dois na Tailândia e um no Japão – para deduzir um número provável de pessoas infectadas em Wuhan.

“Para que Wuhan exporte três casos para outros países, deve haver muito mais casos do que os anunciados”, disse à emissora britânica BBC o professor Neil Ferguson, um dos autores do estudo. “Estou muito mais preocupado do que há uma semana”, afirmou.

Continua após a publicidade

O surto aumenta a preocupação, após a morte, na China, de um segundo paciente, um homem de 69 anos que adoeceu em 31 de dezembro e cujo estado de saúde agravou-se cinco dias depois. Autoridades locais garantiram à população que o risco de transmissão do vírus entre humanos “não está descartado”, mas é considerado “muito baixo”. Até agora, as viagens internas na China não foram alvo de nenhuma restrição sanitária.

O quadro atual alimenta os temores de ressurgimento de um vírus semelhante ao da Sars, altamente contagioso e que provocou a morte de cerca de 650 pessoas na China continental e em Hong Kong entre 2002 e 2003.

(Com Agência Brasil e AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.