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EUA: apoiadores de Trump tentam parar recontagem na Justiça

A candidata do Partido Verde, Jill Stein, pediu a recontagem dos resultados da eleição de 8 de novembro em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin

Por Da redação
2 dez 2016, 18h54

Apoiadores do presidente eleito Donald Trump entraram com ações judiciais nesta sexta-feira para interromper as recontagens de votos em três Estados americanos. As recontagens foram solicitados pela candidata do Partido Verde, Jill Stein, em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

Historicamente, os democratas costumam conquistar mais votos nesses Estados, mas em 2016 os republicanos foram vencedores. O Partido Verde alega que sua iniciativa de pedir a recontagem dos resultados da eleição de 8 de novembro visa garantir a integridade do sistema de votação dos EUA, e não alterar o resultado eleitoral.

O procurador-geral do Estado de Michigan, Bill Schuette, republicano, disse na sexta-feira que apresentou uma ação judicial para interromper a recontagem solicitada em seu Estado. Schuette alega que o pedido de Stein poderia custar “milhões” aos contribuintes.

Em Wisconsin, onde a recontagem já está em andamento, um comitê de ação política pró-Trump, o Great America PAC, também entrou com uma ação em um tribunal federal. A ação citou como precedente legal a decisão da Suprema Corte no caso Bush versus Gore, que encerrou a recontagem da Flórida e a eleição no ano 2000. O Partido Republicano de Wisconsin também entrou com processo contra a tentativa de recontagem no Estado, informou a entidade.

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Os advogados de Trump também apresentaram uma queixa à justiça americana pelo bloqueio da uma recontagem na Pensilvânia. “Não há nenhuma evidência – ou mesmo uma alegação – de que qualquer adulteração nos sistemas de votação da Pensilvânia realmente ocorreu”, afirmava a denúncia feita na quinta-feira. Uma audiência para decidir sobre o assunto foi agendada para segunda-feira pelo tribunal estadual.

Os advogados de Hillary disseram que irão participar do esforço de recontagem em Wisconsin para que sua campanha seja legalmente representada, e que fariam o mesmo na Pensilvânia e em Michigan se necessário.

Mesmo que as recontagens aconteçam, é extremamente improvável que mudem o resultado geral da eleição, na qual Trump derrotou a democrata Hillary Clinton. O magnata ultrapassou de longe os 270 votos no colégio eleitoral necessários para vencer, e a recontagem teria que reverter o desfecho a favor de Hillary nos três Estados para mudar o resultado geral.

(Com Reuters)

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