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EUA anunciam novas sanções contra Irã, por remessas de petróleo à Síria

Departamento de Estado mantém recompensa por informações sobre o capitão do petroleiro iraniano Adrian Daryan-1, que saiu de Gibraltar rumo a porto sírio

Por Da Redação
4 set 2019, 20h20

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 4, uma nova leva de sanções contra companhias, navios e pessoas que atuam em uma “vasta” rede de fornecimento de petróleo à Síria. Essa rede, chefiada pela Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC) e pelo Hezbollah, transportou milhões de barris da commoditie, violando as restrições americanas que já estavam em vigor, e movimentou cerca de “meio bilhão” de dólares entre março e junho deste ano, segundo o Departamento de Tesouro americano.

Somente no último ano, a IRGC teria utilizado mais de uma dúzia de embarcações, totalizando 10 milhões de barris de petróleo, para prover o regime sírio de Bashar Assad. Também teria transportado mais 4 milhões de barris de diesel, “aumentando a soma em mais 250 milhões de dólares”.

As restrições recaem contra 16 empresas, 11 navios, incluindo o petroleiro Adrian Darya 1 (anteriormente conhecido como Grace 1). O ex-ministro iraniano do Petróleo, Rostam Qasemi, e seu filho também foram alvo dos Estados Unidos.

Recompensa para capitão

O Departamento de Estado reconheceu que havia oferecido no dia 26 de agosto uma recompensa de aproximadamente 15 milhões de dólares ao capitão do petroleiro iraniano Adrian Darya 1, Akhilesh Kumar, para que ele aproximasse o navio de qualquer país que estivesse disposto a confiscá-lo.

Além disso, os Estados Unidos também prometeram a mesma recompensa por qualquer “informação que permitisse retardar os mecanismos pelos quais são financiados os membros do Guarda Revolucionária Iraniana e seus braços”, incluindo dados sobre a venda “ilícita” de petróleo.

Quatro dias depois, diante da falta de resposta do capitão, os Estados Unidos anunciaram sanções contra Kumar e seu petroleiro. Mas nesta quarta-feira, Washington deixou claro que a oferta ainda segue de pé.

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No Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, disse que a manobra do Departamento de Estado “soa muito familiar com o convite que eu recebi para visitar o Salão Oval, semanas atrás”. Zarif também foi alvo recente de sanções dos Estados Unidos e, em uma entrevista para a imprensa iraniana, disse que só recebeu as restrições porque recusou um convite para se encontrar com o presidente americano, Donald Trump.

As últimas notícias sobre o Adrian Darya 1 apontam que a embarcação deixou de emitir sinal quando seguia para a Síria, apesar das autoridades iranianas negarem que este fosse seu destino.

(Com EFE)

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