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EUA anunciam novas sanções contra a Rússia

Medidas punem entidades e indivíduos russos pela tentativa de interferência nas eleições de 2016

Por Da redação
15 mar 2018, 14h53

O governo dos Estados Unidos impôs nesta quinta-feira novas sanções à Rússia pela tentativa de ingerência nas eleições presidenciais de 2016, incluindo 13 pessoas acusadas pelo promotor especial do caso, Robert Mueller.

Os Estados Unidos bloquearam o acesso a propriedades em seu território de 19 pessoas e cinco entidades russas que tentaram interferir nas eleições através de ataques pela internet.

Esta é a primeira rodada de sanções anunciadas pelos Estados Unidos desde que o Congresso aprovou um projeto de lei deste tipo de medida contra a Rússia no ano passado. O plano já havia sido assinado pelo presidente Donald Trump, mas ainda não tinha sido implementado.

“O governo enfrenta e resiste à atividade cibernética maligna da Rússia, incluindo a tentativa de interferência nas eleições americanas, aos ataques virtuais destrutivos e às intrusões dirigidas à infraestrutura crítica”, afirmou em comunicado o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

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Esta decisão foi tomada pouco depois dos chefes de Governo do Reino Unido, dos Estados Unidos, da Alemanha e da França condenarem de maneira conjunta o envenenamento do ex-espião Sergey Skripal em Salisbury, no sul da Inglaterra, e responsabilizarem a Rússia pelo ataque.

Além das 13 pessoas acusadas por Mueller, as novas medidas também sancionaram a Internet Research Agency, uma empresa de informática russa que produziu uma série de postagens nas redes sociais sobre as eleições americanas. O governo americano acredita que as informações distribuídas tinham o objetivo de influenciar os eleitores.

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Yevgeniy Viktorovich Prigozhin, patrocinador da Internet Research Agency ligado ao presidente russo Vladimir Putin, foi penalizado.

Duas agências da inteligência russa, o Serviço Federal de Segurança e a Direção Principal de Inteligência, e alguns de seus funcionários também foram sancionados.

As sanções impostas hoje são as mais duras que os Estados Unidos impuseram até o momento à Rússia por tentar interferir nas eleições de 2016. Segundo o Departamento do Tesouro americano, o governo russo tem feito ciberataques a entidades estatais e a diversos setores da infraestrutura americana desde, pelo menos, março de 2016.

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(Com EFE)

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