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EUA monitoram possível bloqueio de caminhoneiros no Super Bowl

Inspirada por atos no Canadá, manifestação poderia afetar gigantesca final do campeonato de futebol americano marcada para este fim de semana

Por Da Redação Atualizado em 11 fev 2022, 10h00 - Publicado em 11 fev 2022, 09h51

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos alertou agências da aplicação da lei que um comboio de caminhoneiros que protestam contra o obrigatoriedade de vacinas contra a Covid-19 pode afetar o Super Bowl, a gigantesca final do campeonato de futebol americano, marcado para este fim de semana em Los Angeles.

Em nota enviada a autoridades em todo o país na noite de quarta-feira 9, o departamento disse ter “recebido relatos de caminhoneiros planejando possivelmente bloquear estradas em grandes cidades dos EUA em protesto, entre outras coisas, à exigência de vacinas para motoristas de caminhão”.

De acordo com o documento, o comboio poderia então seguir para o leste do país, talvez chegando a tempo em Washington para o discurso do Estado da União do presidente Joe Biden, em 1º de março.

Segundo o boletim do DHS, protestos nesta escala causariam uma interrupção “severa” no transporte pelo país, comprometendo a segurança e sobrecarregando agentes policiais. 

“Embora por enquanto não haja indícios de violência planejada, se centenas de caminhões se aglomerarem em uma grande área metropolitana, existe a possibilidade de interrupções severas em transportes, operações do governo federal e serviços de emergência”, diz o texto.

De acordo com fontes ouvidas pelo departamento, há possibilidade de caminhoneiros canadenses se juntarem aos protestos em Washington.

O comboio também bloqueia uma ponte que liga a cidade canadense de Windsor a Detroit, nos Estados Unidos, a principal ligação terrestre entre os dois países. Na quinta-feira, a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, instou autoridades canadenses a reabrirem a passagem.

“A ponte é a travessia fronteiriça mais movimentada na América do Norte, usada por dezenas de milhares de pessoas, além de caminhões que levam centenas de milhões de dólares em bens todos os dias. Inumeráveis cidadãos de Michigan dependem deste fluxo diário de bens”, declarou.

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De acordo com informações divulgadas por autoridades canadenses, cerca de 30% do tráfego de carga anual entre os dois países passam por ali.

No Canadá, as manifestações tiveram início com caminhoneiros fronteiriços contrários à obrigatoriedade de vacinação. No entanto, os atos tomaram proporções maiores e se tornaram um movimento contra as medidas sanitárias e o governo do país, paralisando a capital, Ottawa, por duas semanas.

Somente 15% dos caminhoneiros canadenses não são vacinados, e as restrições pela saúde pública têm sido amplamente apoiadas no país. Mas o protesto atraiu uma ampla gama de apoio de grupos extremistas.

Protestos semelhantes também foram vistos na Austrália e na Nova Zelândia, mas em menores proporções.

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Na quinta-feira, a polícia de Paris, na França, anunciou que irá proibir os “comboios da liberdade” franceses inspirados pelos protestos de caminhoneiros canadenses. A medida foi tomada depois que vários grupos de carros, motos e vans partiram de várias regiões do país em direção à capital para participar de uma grande manifestação planejada para o próximo sábado.

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