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EUA ainda são sócio estratégico de Kiev após impeachment, diz Ucrânia

Relações entre Donald Trump e Vladimir Zelensky estão no centro do escândalo que levou às acusações contra o presidente americano

Por Da Redação
Atualizado em 19 dez 2019, 10h38 - Publicado em 19 dez 2019, 10h18

O processo de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusado de chantagear seu colega ucraniano, é um “assunto interno”, afirmou a Presidência da Ucrânia nesta quinta-feira, 19, acrescentando que Washington ainda é um parceiro estratégico de Kiev.

“A Ucrânia não se envolve nos assuntos internos de outros países”, disse Julia Mendel, porta-voz do presidente Vladimir Zelensky. “Os Estados Unidos continuam sendo um parceiro estratégico para nós e temos o prazer de fortalecer nosso relacionamento expandindo a cooperação em diferentes áreas”, acrescentou.

As relações entre Zelensky, no cargo desde maio, e a Casa Branca estão no centro da acusação contra o presidente dos Estados Unidos, alvo de uma votação histórica no Congresso americano.

Zelensky, ansioso por preservar o apoio de Washington, crucial para seu país em conflito com a Rússia, tenta não melindrar Trump ou seus adversários.

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, dominada pelos democratas, votou a favor do impeachment do bilionário por abuso de poder para fins políticos pessoais e por obstruir as investigações do Congresso sobre o caso.

Trump tornou-se, com isso, o terceiro líder americano a ser a julgado pelo Senado, a próxima etapa desse processo. Os anteriores foram Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. Richard Nixon renunciou em 1974 antes da votação.

Ele é acusado, entre outras coisas, de ter pedido à Ucrânia para investigar um de seus possíveis rivais nas eleições presidenciais de 2020, Joe Biden e seu filho Hunter, que era membro do conselho de supervisão de um grupo ucraniano. Também é denunciado por ter condicionado a esta investigação uma ajuda militar de cerca de 400 milhões de dólares a Kiev.

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Agora Trump deve enfrentar julgamento no Senado que determinará ou não sua condenação e consequente remoção do cargo.

O Senado é controlado pelos colegas republicanos de Trump, que em sua maioria defendem o presidente. Uma maioria de dois terços dos presentes na Casa composta por 100 parlamentares é necessária para que o magnata seja condenado, o que implica que cerca de 20 dos 53 senadores republicanos precisariam votar contra o presidente para que ele fosse impedido de continuar no cargo.

(Com AFP)

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