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EUA ainda não definiram libertação de 5 prisioneiros talibãs em Guantánamo

Por Da Redação
4 jan 2012, 20h51

Washington, 4 jan (EFE).- O Governo dos Estados Unidos não tomou ainda nenhuma decisão sobre a libertação de cinco prisioneiros talibãs detidos em Guantánamo para impulsionar as conversas de paz entre o Afeganistão e os insurgentes, informou nesta quarta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Em sua entrevista coletiva diária, a porta-voz insistiu que os EUA apoiam e lutam ao lado do povo afegão para combater os talibãs que permanecem no campo de batalha, assim como em sua tentativa de reconciliação com aqueles que estão dispostos a dialogar.

Em resposta a se o Governo afegão já solicitou a libertação dos prisioneiros, Nuland evitou dar dados a respeito ‘pelo bem do processo’.

Segundo informou um jornal americano em dezembro passado, entre os presos está o importante comandante talibã Mullah Mohammed Fazl, retido em uma cela de alto risco em Guantánamo desde 2002.

Fazl é suspeito de milhares de assassinatos sectários de mulçumanos xiitas quando dirigia as tropas antes da invasão do Afeganistão em 2001 pelos EUA, que tiraram os talibãs do poder.

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‘As condições para a reconciliação postas pelos EUA são as mesmas que as do Governo afegão. Os talibãs têm que estar dispostos a renunciar à violência, romper laços com a Al Qaeda e apoiar a constituição afegã em todos seus elementos, particularmente a respeito dos direitos humanos universais, das mulheres e das minorias’, esclareceu.

Victoria Nuland informou na terça-feira que os EUA apoiariam a abertura de um escritório talibã em território catariano se o Governo do Afeganistão o reconhecesse.

As autoridades do país asiático reafirmaram mediante um comunicado que deram seu sinal verde à medida em favor da reconciliação depois que ontem os talibãs se mostrassem pela primeira vez dispostos a negociar a paz com a comunidade internacional.

Dentro de sua estratégia para desenvolver o processo de paz no Afeganistão, os EUA decidiram dialogar com aqueles líderes talibãs que se comprometam a cortar seus laços com a Al Qaeda, aceitar o Governo civil eleito no Afeganistão e negociar de boa fé. EFE

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