EUA afastam agentes do serviço secreto por bebedeira
Agentes faziam a segurança do presidente americano na Holanda e se embriagaram um dia antes de Barack Obama chegar ao país

Três agentes do Serviço Secreto que acompanhavam o presidente americano Barack Obama na Holanda esta semana foram enviados para casa e colocados de licença administrativa por “razões disciplinares”, informa o jornal Washington Post nesta quarta-feira. O incidente ocorreu em Noordwijk, no Huis Ter Duin Hotel, onde o presidente dormiu na noite desta terça para quarta. Noordwijk é uma cidade turística na Holanda a cerca de 15 minutos de Haia e 45 minutos de Amsterdã. Obama está na Europa para uma série de reuniões com outros chefes de Estado.
Um dos agentes foi encontrado embriagado e desmaiado em um corredor do hotel, informa o jornal, que cita três pessoas ligadas ao caso, não identificadas. Os funcionários do hotel alertaram a embaixada dos EUA na Holanda depois de encontrarem o agente inconsciente na manhã de domingo, um dia antes de Obama chegar ao país. A embaixada alertou os gestores do serviço secreto na viagem presidencial, incluindo a diretora da agência, Julia Pierson.
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O porta-voz do Serviço Secreto, Ed Donovan, confirmou que a agência “enviou três funcionários para casa por razões disciplinares”, e que eles foram colocados em licença administrativa e poderão sofrer uma investigação interna. Donovan não quis fazer mais comentários. De acordo com duas pessoas familiarizadas com o incidente, os três agentes são membros da ‘Counter Assault Team’ (equipe de contra assalto, em tradução literal) do Serviço Secreto, conhecida como CAT.
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O comportamento inadequado dos agentes viola as regras do Serviço Secreto e traz de volta à tona o escândalo de Cartagena, na Colômbia, de abril de 2012. Na ocasião, uma dúzia de agentes e oficiais se embriagou e levou prostitutas para seus quartos de hotel, dias antes da chegada do presidente para uma cúpula econômica. O caso teve enorme repercussão na imprensa americana e o Serviço Secreto, responsável pela segurança do presidente em viagens internacionais, foi obrigado a rever suas normas de conduta após o incidente.