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EUA acusam Síria de mentiras ‘descaradas’ sobre autoria de massacre de Houla

Por Da Redação
31 Maio 2012, 16h16

Nações Unidas, 31 mai (EFE).- A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, acusou nesta quinta-feira o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, de mentir ‘descaradamente’ ao responsabilizar grupos terroristas pelo massacre da cidade de Houla, onde mais de 100 pessoas morreram na sexta-feira passada.

‘Trata-se de outra mentira descarada. Não há nenhuma prova objetiva que sustente essa interpretação dos eventos, tampouco dentro da versão documentada pelos observadores da ONU no terreno’, disse Rice à imprensa na saída de uma reunião do Conselho de Segurança.

A diplomata afirmou que não pode haver ‘ambiguidades’ sobre ‘quem usou artilharia pesada contra quem’ nem sobre o envolvimento de ‘shabiha’ – milícias pró-governo – ‘nos assassinatos de inocentes a modo de execuções realizadas porta a porta’.

‘Está bastante claro o que aconteceu’, destacou Rice, que respaldou o trabalho do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que prevê pedir nesta sexta-feira à comissão internacional que analisa as violações dos direitos fundamentais na Síria que investigue também o massacre na cidade de Houla.

A representante americana respondeu assim ao relatório das autoridades sírias sobre o incidente, no qual se acusa grupos terroristas contrários a Assad pelo massacre, algo que também foi respaldado nesta quinta-feira pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sírio, Jihad Maqdisi, que disse que ‘o governo sírio não seria capaz de cometer um crime tão horrível’.

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No massacre em questão – que, segundo as conclusões dos observadores da ONU, leva a marca do regime e das milícias pró-governo (‘shabiha’) -, 108 pessoas morreram, inclusive 34 mulheres e 49 crianças menores de dez anos.

Rice também se referiu ‘com grande preocupação’ às informações que indicam que um navio com armamento procedente da Rússia teria chegado nesta semana para as forças governamentais, algo que não viola nenhuma lei internacional pois nenhum embargo de armas foi aprovado contra Damasco, mas que mesmo assim é algo ‘condenável’.

‘Deve-se condenar que as armas continuem chegando a um regime que segue usando uma força horrível e desproporcional contra seu povo’, disse a americana. Ela pediu aos governos que apoiam o regime sírio – uma referência à Rússia e China – que exerçam mais pressão para que Assad cumpra o plano de paz pactuado entre governo e oposição sob mediação do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. EFE

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