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EUA: Acusado de abuso, deputado republicano é encontrado morto

Polícia indica que Dan Johnson, conservador religioso Congresso de Kentucky, cometeu suicídio

Por Da redação
14 dez 2017, 10h00

O deputado republicano Dan Johnson, acusado de abusar uma adolescente no porão de sua casa, foi encontrado morto nesta quarta-feira pela polícia com um tiro na cabeça em uma estrada na cidade de Mount Washington, no estado do Kentucky, nos Estados Unidos. Investigações preliminares apontam que o político, que atuava no Congresso de Kentucky, cometeu suicídio.

“Diria que se trata de um suicídio”, disse Dave Billings , delegado do condado de Bullitt que apura o caso. De acordo com o oficial, Johnson teria encostado o carro logo após uma ponte na estrada Greenwell Ford Road  e deu um único disparo contra si. A autopsia que determinará as circunstâncias da morte será realizada nesta quinta-feira. 

Na segunda-feira, o Kentucky Center for Investigative Reporting, organização de jornalismo investigativo criada pelo órgão estatal de comunicação, divulgou uma matéria na qual uma mulher denuncia Johnson de molestá-la em 2013, no porão da casa do republicano. A suposta vítima, então com 17 anos, relatou o incidente à polícia, que concluiu o caso sem indiciar o pastor evangélico.

Johnson negou o crime e, na terça-feira, convocou uma coletiva de imprensa na igreja Heart of Fire, em Louisville, onde disse que as as acusações são “completamente falsas”. O caso, de acordo com o congressista, é parte de “uma estratégia de âmbito nacional” para derrotar republicanos conservadores, informa a agência de notícias Reuters

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Horas antes de ser encontrado morto, Johnson divulgou uma mensagem em seu Facebook na qual pedia para que seus seguidores amparassem sua esposa. O político alegou sofrer de transtorno de estresse pós-traumático, condição que qualificou como “uma doença que por fim na minha vida, não consigo mais suportá-la”. “Ela me venceu nessa vida, mas o Céu é o meu lar”, escreveu o republicano na rede social na qual, em sua foto de perfil, aparece ao lado de Donald Trump.

Jonhson, de 57 anos, foi eleito para o Congresso de Kentucky em 2016, quando os republicanos alcançaram uma maioria na legislatura estadual pela primeira vez em quase 100 anos. Conservador religioso, o político foi eleito em meio apesar de oficiais de seu partido pedissem para que retirasse sua candidatura por conta de publicações racistas no Facebook no qual comparava o então presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, a macacos.

Abusos sexuais

Nos últimos dias, três políticos do alto escalão americano renunciaram em meio a escândalos sexuais. O senador Al Franken e o deputado John Conyers, ambos do Partido Democrata, e o deputado Trent Franks, do Partido Republicano, anunciaram a saída do cenário político depois de serem denunciados por assédio. Na conta dos republicanos, pende ainda o caso de Roy Moore, que perdeu a corrida eleitoral pela vaga no Senado pelo Estado do Alabama e é acusado de se encontrar com menores de idade no fim dos anos 1970, quando ele tinha 32 anos.

Na segunda-feira, mais de cinquenta deputadas americanas pediram que o Congresso abra uma investigação formal sobre as denúncias de assédio sexual contra o presidente Donald Trump. Em documento, as 56 deputadas democratas citam que “pelo menos dezessete mulheres acusaram publicamente o presidente de más condutas sexuais”. O chefe da Casa Branca nega as acusações, as quais classifica de “falsas e histórias fabricadas de mulheres que não conheço ou nunca conheci”.

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