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Estudante sequestrada pelo Boko Haram é resgatada na Nigéria

A jovem foi encontrada com vida em uma floresta; ela é a primeira de um grupo de 219 meninas a conseguir voltar para casa

Por Da Redação
18 Maio 2016, 13h18

Uma das 219 estudantes sequestradas há mais de dois anos pelo movimento extremista Boko Haram na Nigéria foi encontrada com vida nesta terça-feira, informaram líderes da comunidade local. A adolescente Amina Ali Darsha Nkeki, de 19 anos, estava em um reduto do grupo islamita na floresta de Sambisa, no norte do país, e é a primeira a ser resgatada.

O Exército nigeriano já confirmou em um comunicado o resgate da jovem. Amina foi levada ao seu povoado de Mbalala, perto de Chibok, pelos vigilantes civis que a encontraram e já está com sua mãe. De acordo com os líderes locais, ela foi achada vagando pela mata com um bebê, possivelmente um filho que teve durante o cativeiro.

Outras meninas ainda estavam na floresta de Sambisa, que foi alvo de operações do Exército nigeriano nas últimas semanas, e podem ter sido resgatadas, mas os ativistas afirmaram que ainda não há confirmação oficial. O líder do grupo de pais das estudantes sequestradas, Tsambido Hosea Abana, publicou no Twitter nesta quarta-feira que seis das meninas de Chibok teriam morrido, enquanto outras permanecem na mata.

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Em 14 de abril de 2014, extremistas islâmicos do Boko Haram bombardearam e invadiram a Escola Secundária de Chibok para meninas, capturando 276 estudantes. Dezenas delas conseguiram escapar nas primeiras horas, mas 219 continuavam desaparecidas. As meninas sequestradas, algumas com menos de 10 anos de idade, foram obrigadas a se casar com radicais do grupo.

Não havia notícias das outras jovens desde o sequestro, até que o grupo extremista enviou um vídeo ao governo nigeriano como “prova de vida” em abril deste ano. O Boko Haram, cujo nome costuma ser traduzido como “a educação não islâmica é pecado”, luta por impor um Estado islâmico no nordeste da Nigéria por meio de uma campanha de terror. Um de seus principais objetivos é atingir o sistema educacional, que, para os terroristas, não deveria permitir alunas mulheres.

(Com EFE)

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