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Estratégia para vencer o Estado Islâmico ‘ainda não está completa’, diz Obama

O presidente americano falou sobre a crise no Oriente Médio em uma entrevista no encerramento da cúpula do G7, na Alemanha. Ele disse que derrotar o EI 'vai levar tempo'

Por Da Redação
8 jun 2015, 13h11

O presidente americano Barack Obama disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos ainda não possuem “uma estratégia completa” para ajudar as forças iraquianas a combater os jihadistas do Estado Islâmico (EI). Mas, apesar das adversidades que levantaram dúvidas sobre a sua política em relação à crise no Oriente Médio, Obama expressou otimismo de que o grupo extremista será expulso do Iraque. O presidente americano, porém, frisou que o esforço vai levar tempo. “Não temos, ainda, uma estratégia completa, porque requer compromissos por parte dos iraquianos, e um bom tempo para o recrutamento e treinamento [de novos soldados]”, disse Obama em entrevista coletiva.

“O Estado Islâmico será expulso do Iraque e, finalmente, será derrotado”, disse Obama. Ele também afirmou que os EUA continuarão a intensificar os treinamentos e a assistência às tropas do Iraque para que elas possam realizar ações ofensivas e não apenas operações defensivas. “Temos visto sucesso, mas também vimos contratempos”, lamentou Obama na final da reunião com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi.

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O encontro com Abadi veio apenas um dia depois que um general iraquiano declarou que as tropas iraquianas, apoiadas por milícias xiitas, tinham recapturado do EI pontos importantes de uma refinaria na cidade de Beiji. O presidente dos EUA falou em uma coletiva de imprensa que marca o final de uma reunião de dois dias dos líderes do G7 no Castelo de Elmau, nos Alpes da Baviera. O premiê iraquiano foi um dos convidados da anfitriã Angela Merkel para assistir parte da reunião e discutir os desafios de segurança no seu país.

Neste mesmo encontro, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou os líderes que os esforços na luta contra o terrorismo podem falhar se não respeitar os direitos fundamentais e disse que medidas de segurança e até mesmo ação militar podem ser necessários para combater a violência dos extremistas.

Ban Ki-moon advertiu que “quando os esforços de combate ao terrorismo ignoram o Estado de Direito e violam os direitos fundamentais, que os militantes fazem com frequência, isso pode desencadear em um extremismo ainda mais violento”.

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(Da redação)

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