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“Estou contando os dias para terminar aquele show”, diz baterista do Eagles of Death Metal

Banda americana se apresentava no Bataclan, em Paris, quando três homens invadiram o local e abriram fogo contra o público

Por Da Redação
25 nov 2015, 10h03

O baterista da banda Eagles of Death Metal, que se apresentava na boate parisiense Bataclan quando três terroristas atacaram o local, publicou em suas redes sociais um texto sobre a noite de 13 de novembro. Julian Dorio disse que o público daquele dia foi um dos mais energéticos da turnê do grupo e classificou o atentado como “um mal absoluto e desnecessário”. O músico agradeceu quem o ajudou naquela noite, como um fã que lhe emprestou o telefone para que falasse com a sua família. No fim da mensagem, o baterista afirmou estar “contando os dias para terminar aquele show”.

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O Bataclan foi um dos alvos dos terroristas nos atentados a Paris de 13 de novembro. Ao todo, 130 pessoas morreram na capital francesa em decorrência dos ataques – só na casa de shows, foram 89. A banda americana Eagles of Death Metal, que se apresentava no local, sobreviveu ao atentado, mas alguns de seus amigos e colegas de gravadora foram mortos.

Na última semana, os músicos se pronunciaram pela primeira vez após os atos terroristas. Eles afirmaram estar “horrorizados” com os acontecimentos e que, apesar do luto, estavam “orgulhosos de estarem juntos”.

Leia a mensagem publicada por Julian Dorio em seu perfil do Instagram:

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“13 de Novembro de 2015. Eu e meus colegas da banda Eagles of Death Metal tivemos o privilégio de tocar para uma das plateias mais energéticas da nossa turnê quando, perto da metade do show, o inimaginável aconteceu. Um mal absoluto e desnecessário virou o nosso mundo de ponta-cabeça. Eu sou mais do que grato por ter conseguido encontrar uma forma de sair daquela cena, mas estou de luto pelos que não conseguiram, incluindo o nosso amigo, Nick Alexander. Meus pensamentos estão com as suas famílias. Eu estou seguro em casa. E agora eu tenho uma família no exterior. Para o Arthur, que correu o máximo que pôde e generosamente nos colocou dentro de um taxi antes dele, obrigada. Para Fabrice, um fã que me emprestou o seu telefone mais tarde naquela noite para que eu pudesse ligar para Emily Dorio e tentar acalma-la, obrigada. A todos que, diante desse impiedoso mal, seguiram passo a passo usando coragem, compaixão e amor como suas armas. Vocês todos são meus heróis. E por último, mas não menos importante, eu prezo o apoio na volta para casa mais do que vocês possam imaginar. Nunca me esquecerei disso. Eu estou mudado para sempre mas me atenho ao amor em volta de nós. Estou contando os dias para terminar aquele show. Paz e amor.”

(Da Redação)

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