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Estados Unidos superam marca de 200.000 mortes por Covid-19

Marco ocorre um dia após presidente americano, Donald Trump, citar trabalho 'fenomenal' no combate à pandemia

Por Da Redação
Atualizado em 22 set 2020, 13h46 - Publicado em 22 set 2020, 13h38

Os Estados Unidos ultrapassaram nesta terça-feira, 22, a marca dos 200.000 mortos pela Covid-19, segundo levantamento em tempo real feito pela Johns Hopkins University. O número de casos está em 6.861.211. A cifra ocorre ao mesmo tempo em que o Reino Unido anuncia novas restrições junto do restante da Europa, devido ao aumento no número de casos.

Atrás dos Estados Unidos, estão a Índia, com 5.562.663 casos e 88.935 mortos, e o Brasil, 4.558.040 casos e 137.272 óbitos.

Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, disse que seu governo tem desempenhado um trabalho “fenomenal” no combate à pandemia e que o país está “virando a esquina”.

“Afeta praticamente ninguém. É uma coisa incrível”, disse a apoiadores em Swanton, Ohio, em um evento de campanha na noite de segunda-feira. “Afeta (…) pessoas mais velhas com problemas cardíacos e outros problemas – se eles já tem outros problemas, é isso que realmente afeta”.

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Em março, enquanto a pandemia devastava Nova York, ele havia dito que 200 mil mortes significariam o sucesso no combate à crise sanitária. “Se nós tivermos entre 100 mil e 200 mil mortes, então teremos feito um trabalho muito bom”, disse, em referência a um estudo da Imperial College que previa 2,2 milhões de mortes caso nenhuma medida de combate fosse adotada.

Em estudo, o instituto de saúde da Universidade de Washington prevê que o número de mortes por coronavírus pode chegar a 378.000 até o final de 2020, com números diários chegando a 3.000 em dezembro.

No início deste mês, o jornal americano The Washington Post divulgou áudios de conversas telefônicas em que Trump admitiu em duas entrevistas, uma em fevereiro e outra em março, que a Covid-19 representava uma perigo maior que a gripe, mas que sua intenção era de minimizar a situação para evitar pânico na sociedade.

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“Isso é uma coisa mortal”, o presidente disse ainda em fevereiro quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda nem tinha declarado a emergência sanitária como uma pandemia. “Você respira o ar e é assim que ela é passada (adiante). E isso é muito complicado. Ela (Covid-19) é muito mais letal que a gripe mais forte”, afirmou Trump ao jornalista, reconhecendo a gravidade da doença.

Em público, a postura de Trump quanto ao novo coronavírus foi diferente. Nas primeiras semanas, minimizou a doença chamando-a de uma simples gripe. Semanas após a primeira conversa com o jornalista, em 9 de março, Trump tuitou: “No último ano 37.000 americanos morreram de gripe comum. Isso varia de 27.000 e 70.000 todo ano. Nada será fechado, a vida e a economia continuarão a seguir em frente”.

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O presidente tem questionado frequentemente conselhos de especialistas médicos e científicos, incluindo do próprio governo, e participado de eventos com aglomerações, onde poucas pessoas usam máscaras. Recentemente, o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Robert Redfield, disse ao Congresso que o uso de máscaras seria uma proteção mais garantida que uma vacina, que só estaria amplamente disponível “no final do segundo trimestre, terceiro trimestre de 2021”.

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Trump afirma que ma vacina pode estar pronta já em meados de outubro, o que é improvável. Segundo membros da oposição e analistas políticos, o presidente usa a possibilidade de uma vacina para tentar contornar uma possível derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 3 de novembro. O republicano segue atrás do ex-vice-presidente em pesquisas de opinião.

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