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Estados Unidos se comprometem a proteger o Afeganistão por pelo menos 10 anos

Por Shah Marai
24 abr 2012, 12h04

Os Estados Unidos se comprometeram a proteger o Afeganistão por pelo menos 10 anos após a retirada do país da maior parte das tropas, em 2014, como previsto no acordo estratégico preparado pelos dois países, anunciou nesta terça-feira o governo afegão.

Este compromisso militar americano, incluído no projeto de acordo bilateral aprovado no domingo, foi confirmado nesta terça-feira pelo vice-ministro afegão das Relações Exteriores, Jawed Ludin, que o caracterizou como “muito importante”.

Ludin, que falou para um grupo de jornalistas estrangeiros em Cabul, ressaltou que o projeto de acordo não deve ser visto como uma ameaça para a segurança dos Estados vizinhos do Afeganistão. “Nós deixamos bem claro neste documento que ele não deve ser utilizado contra um outro país”, acrescentou.

O texto, que ainda precisa ser assinado pelos presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Hamid Karzai, do Afeganistão, ainda não foi publicado integralmente.

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O Afeganistão, país estratégico, é cercado pelo Paquistão e China, ao leste, e pelo Irã, ao oeste.

“Queremos mostrar para nossos vizinhos que o Afeganistão é uma força positiva e que pode fazer ainda mais pela paz e estabilidade da região, este acordo deve ser considerado como tal”, prosseguiu Ludin.

“Nossa nação passou por experiências ruins, e nós precisamos de garantias, ao mesmo tempo que precisamos ser fortes” frente às ameaças, como o “terrorismo”. Este acordo com os Estados Unidos é a melhor maneira de assegurar a segurança, concluiu.

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Washington lidera a Força Internacional da Otan (Isaf), que apóia Cabul há 10 anos diante da poderosa insurreição talibã. A Isaf previu retirar todas as suas tropas de combate até o final de 2014. Nesta ocasião o controle da segurança do país será passado aos afegãos.

O projeto de acordo não define, contudo, como será a presença americana no território afegão depois de 2014. O eventual estabelecimento de bases permanentes é uma questão sensível, em um país historicamente alérgico a qualquer presença militar estrangeira. Esta questão será abordada uma vez que o acordo for assinado, segundo a embaixada dos Estados Unidos.

Washington não chegou a concluir um acordo do mesmo tipo no Iraque, já que não conseguiu obter do governo a garantia de imunidade judicial para os soldados, e assim, precisou retirar o conjunto de suas tropas.

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