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Estado Islâmico reivindica atentado terrorista em Viena

Ataque na capital da Áustria deixou quatro mortos e 15 feridos; o autor do crime já havia sido preso por tentar afiliar-se ao grupo

Por Da Redação
Atualizado em 3 nov 2020, 19h07 - Publicado em 3 nov 2020, 19h05

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu responsabilidade nesta terça-feira, 3, pelo atentado terrorista em Viena, na Áustria, no dia anterior. O agressor Kujtim Fejzulai, original da Macedônia do Norte, disparou uma arma de fogo contra um bar perto de uma sinagoga, deixando pelo menos quatro mortos e 15 feridos

A declaração do Estado Islâmico, publicada no aplicativo de mensagens Telegram, atribuiu o atentado a um “soldado do califado”. A agência de notícias ligada ao grupo, a Amaq, divulgou uma foto do agressor acompanhada de um texto, que menciona “um ataque com arma de fogo realizado ontem [segunda-feira] por um soldado do Estado Islâmico na cidade de Viena”.

A Amaq também publicou um vídeo em que o agressor, sozinho em frente à câmera, jura lealdade ao líder da organização jihadista, Abu Ibrahim al Hachemi al Qurachi.

Depois do ataque, Kujtim Fejzulai foi morto pela polícia austríaca, que realizou 18 buscas e prendeu 14 pessoas. Segundo o ministro do Interior, Karl Nehammer, o autor do crime já havia sido preso em 2019 na Áustria por tentar viajar à Síria para juntar-se ao Estado Islâmico, mas foi solto antes de cumprir a pena completa.

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Nesta terça-feira, uma grande parte do centro de Viena ainda estava isolada, ocupada pela polícia forense. A Áustria decretou três dias de luto nacional após o que o chanceler Sebastian Kurz chamou de “repugnante ataque terrorista“, e o presidente, Alexander van der Bellen, participou de uma cerimônia de homenagem às vítimas.

O rabino da comunidade judaica de Viena, Schlomo Hofmeister, disse estar “preocupado” com a possibilidade do ataque estar vinculado à sinagoga.

Entre as quatro vítimas, há um homem e uma mulher idosos, um jovem pedestre e uma garçonete, disse o chanceler Kurz. Além disso, 15 pessoas estão internadas, sete delas em estado grave, segundo a associação de hospitais de Viena.

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Os ataques ocorrem em meio a uma grande tensão na Europa. Na última quinta-feira, três pessoas foram assassinadas em um ataque com faca em uma basílica em Nice, na França, por um tunisiano. Alguns dias antes, o professor Samuel Paty foi decapitado nos arredores de Paris, após mostrar caricaturas do profeta Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão.

Nesta terça-feira, o Reino Unido aumentou o nível de alerta para ameaças terroristas de “substancial” para “grave”, segundo MI5, o serviço de inteligência britânico.

 

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