Estado Islâmico é acusado de usar armas químicas na Síria
Governo e rebeldes acusam extremistas islâmicos de atentado que matou uma pessoa e feriu pelo menos outras dez
Militantes do Estado Islâmico foram acusados de usar pela primeira vez um agente químico em um ataque na Síria, de acordo com relatos de rebeldes da oposição e moradores locais. O ataque ocorreu na sexta-feira perto da cidade de Aleppo, matando uma pessoa e ferindo pelo menos dez, segundo relato de moradores.
O ataque ocorre após os comentários dos Estados Unidos para quem o Estado Islâmico havia usado gás mostarda contra forças curdas no Iraque, na semana passada – a primeira indicação de que os militantes tinham obtido armas químicas proibidas.
Tariq Najjar, enfermeiro-chefe do hospital de Marea, disse que os feridos do bombardeio tinham o que parecia ferimentos causados por estilhaços convencionais. Mas a equipe detectou um mau cheiro vindo dos ferimentos. Horas mais tarde, segundo ele, as vítimas começaram a ter dificuldade para respirar, manchas vermelhas na pele, diarreia e olhos lacrimejantes – todos os sintomas de guerra química. Ele disse que as vítimas incluíam uma família com dois filhos pequenos.
Em 2013, o governo sírio foi acusado de utilizar armas químicas contra a população. Um relatório coordenado pela ONU comprovou o emprego de armas proibidas no conflito.
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(Da redação)