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Esquerda radical perde para extrema direita nas legislativas da França

Por Philippe Huguen
10 jun 2012, 18h02

O líder da esquerda radical francesa, Jean-Luc Mélenchon, perdeu a disputa para a dirigente ultradireitista Marine Le Pen, que liderou os resultados em sua circunscrição de Hénin-Beaumont (norte), neste domingo, no primeiro turno das eleições legislativas da França.

Le Pen foi a mais votada em sua circunscrição, com 42% dos votos, e disputará a cadeira em jogo com um socialista.

Mélenchon admitiu a derrota em um discurso. Ele ficou em terceiro lugar e por isso, no segundo turno previsto para 17 de junho, não disputará a cadeira em jogo, que será decidida entre a candidata da extrema direita e o candidato socialista Philippe Kemel.

“É normal que esteja decepcionado, mas não podemos deixar nos abater”, disse Mélenchon, ex-socialista.

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O líder da Frente de Esquerda, uma coalizão cuja principal componente era o Partido Comunista, foi o quarto candidato mais votado no primeiro turno das eleições presidenciais, em 22 de abril.

Já Marine Le Pen declarou que seu partido, a Frente Nacional, confirmou sua “posição de terceira força” do país e exortou uma “recomposição” da direita, após o bom resultado obtido no primeiro turno das legislativas.

“A recomposição que desejamos está em andamento”, disse Le Pen, que se mostrou confiante em que seu partido volte a ter deputados na Câmara Baixa do Parlamento, após 24 anos de ausência.

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“Peço a todos os eleitores que querem uma oposição autêntica aos socialistas que se mobilizem no próximo domingo”, data do segundo turno das legislativas, disse Le Pen em Henin-Beaumont.

“O povo entrará na Assembleia” Nacional, acrescentou Marine Le Pen.

“Saímos deste primeiro turno em uma posição vitoriosa, com uma dinâmica extraordinária; acho que temos a capacidade de vencer”, acrescentou.

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“Levando em conta a abstenção (em torno de 40%) e um modo de escrutínio profundamente antidemocrático que há 25 anos privou de deputados milhões de eleitores, esta noite confirmamos nossa posição de terceira força política da França”, acrescentou.

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