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Espanha supera marca de 50.000 mortos por pandemia de Covid-19

País é o quarto da Europa Ocidental com o maior número de óbitos, atrás de Itália, Reino Unido e França

Por Da Redação 28 dez 2020, 17h11

A Espanha superou nesta segunda-feira, 28, a marca de 50.000 mortos pela pandemia do novo coronavírus, segundo balanço oficial atualizado do Ministério da Saúde. O país registrou 298 mortos a mais em comparação com o balanço anterior, divulgado na quinta-feira, e totaliza 50.122 óbitos desde o início da pandemia, segundo o ministério.

Ao todo, os casos diagnosticados subiram para 1.879.413, 24.462 a mais que quinta-feira (24).

A Espanha é o quarto país da Europa Ocidental com o maior número de mortes desde o início da pandemia, atrás de Itália (72.370), Reino Unido (71.109) e França (62.746).

Há alguns meses, o número oficialmente divulgado pelo Ministério da Saúde tem sido alvo de polêmicas, já que outras fontes oficiais apontam um balanço mais alto. Em 10 de dezembro, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelou que o número estimado de mortos pelo coronavírus na Espanha durante a primeira onda (março, abril e maio) superou os 45.600, ou seja cerca de 18.500 a mais que os contabilizados pela Saúde no mesmo período.

A estimativa da INE inclui 32.652 mortes em que a Covid-19 foi certificada como a causa principal do óbito, e outros 13.032 “com suspeita, por ter sintomas compatíveis com a doença”.

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Nas primeiras semanas da epidemia, a multiplicação de pacientes e de mortos colapsou hospitais, funerárias e cartórios civis a tal ponto em que as autoridades não tinham capacidade suficiente para submeter os corpos a testes do coronavírus.

A Espanha se encontra em estado de calamidade desde maio, o país segue com seu toque de recolher noturno, exceto nas Ilhas Canárias. Diante do atual período de festas de fim de ano, as autoridades dobraram os alertas e pedem para a população que limitem suas celebrações a no máximo 10 pessoas ou até seis pessoas, dependendo da região.

“As coisas não estão evoluindo bem”, e isso “nos preocupa muito”, esta repique ocorre “no início das festas de Natal”, quando “a mobilidade e os contatos aumentam”, disse o ministro da Saúde, Salvador Illa, em entrevista coletiva no dia 23 de dezembro.

Mais cedo neste mês, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que entre 15 e 20 milhões de espanhóis serão vacinados contra o novo coronavírus até “maio ou junho”. O país de 47 milhões de habitantes planeja iniciar a campanha de imunização em janeiro.

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