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Escocês condenado em Dubai por tocar homem em bar é liberado

Detido desde 15 de julho, Jamie Harron foi liberado e teve o caso encerrado graças à intervenção direta do xeque dos Emirados Árabes Unidos

Por Da redação
Atualizado em 23 out 2017, 21h16 - Publicado em 23 out 2017, 17h14

Um escocês de 27 anos que havia sido condenado a três meses de prisão em Dubai por tocar um homem em um bar no emirado, foi liberado e teve o seu caso encerrado nesta segunda-feira, um dia após ter sua sentença declarada. A decisão foi tomada em caráter especial pelo primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e também governante de Dubai, o xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, segundo informam jornais britânicos.

Jamie Harron foi detido acusado de “indecência pública” no dia 15 de julho por tocar a cintura de um homem em um bar lotado em Dubai – ele alega que tentava se desviar das pessoas no local para não derrubar sua bebida. Ao ser condenado neste domingo, o escocês também poderia responder criminalmente por consumo de bebidas alcoólicas e por ofender o empresário em quem esbarrou, segundo informou o grupo Detained in Dubai, que auxiliou o acusado no processo.

Radha Stirling, diretora executiva da associação, disse que Harron “sofreu imensamente” com o caso e que, por causa das alegações, perdeu seu emprego e corria risco de perder sua casa no Reino Unido devido aos custos do processo. Durante o tempo que esteve em Dubai, sua família não pôde visitá-lo porque “eles corriam um risco real de ser presos sob as leis de crimes cibernéticos dos Emirados Árabes Unidos, que proíbem quaisquer críticas contra o governo”.

O britânico teve o seu passaporte devolvido na manhã desta segunda-feira e está livre para deixar o país, mas deve “processar aqueles que o acusaram assim que voltar para casa, já que, aparentemente, ele não terá como encontrar justiça nos Emirados Árabes Unidos”, segundo anunciou o Detained in Dubai. O grupo, por meio de sua diretora, agradeceu ao xeque Mohammed por “intervir pessoalmente no caso”. “Embora o caso destaque a necessidade urgente de uma reforma judicial, trata-se de um sinal promissor de que a liderança do país conta com a visão e o desejo de realizar tais reformas no futuro”, declarou Stirling.

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