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Equipe de Obama volta a ridicularizar Romney com publicidade

Por Da Redação
14 jul 2012, 14h13

A equipe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a atacar neste sábado a atuação de Mitt Romney na gestão de sua ex-empresa de investimentos, em uma época de demissões, com um anúncio publicitário na televisão.

Divulgado 12 horas depois de Romney exigir um pedido de desculpas de Obama pelo que classificou de ataques “falsos, enganosos e desonestos”, este novo anúncio, que acusa os republicanos de serem “o problema”, e “não a solução”, parece demonstrar que o pedido não surtiu efeito.

O vídeo, colocado na manhã deste sábado no YouTube e que será divulgado em vários estados chave dentro do mapa eleitoral dos Estados Unidos, reitera as acusações contra as práticas da empresa de fundo de investimentos Bain Capital, que Romney criou em 1984 e com a qual fez sua fortuna, mas desta vez se refere diretamente ao candidato e as suas finanças pessoais.

“As empresas de Mitt Romney exportaram empregos para o México”, “Como governador (de Massachusetts, nordeste), Romney terceirizou empregados na Índia”, “Tinha milhões em uma conta bancária na Suíça e paraísos fiscais como Bermudas e as Ilhas Cayman”, acusa o vídeo de 30 segundos.

Mas é, sobretudo, pela trilha sonora, que a propaganda se destaca: ouve-se Romney massacrar a canção patriótica “America the Beautiful”, atuação que o candidato republicano se viu obrigado a fazer na Flórida (sudeste) em janeiro durante um comício, o maior da campanha das primárias de seu partido.

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O presidente Obama deve, por sua vez, encerrar neste sábado seu giro de dois dias pelo estado chave de Virgínia (leste), com reuniões em zonas residenciais de Richmond e na capital federal, Washington.

Diante dos seguidores que foram ouvi-lo na sexta-feira, o presidente americano retomou o argumento de que seu oponente dirigiu as empresas “pioneiras” em transferir empregos para o exterior.

Desde quinta-feira, a campanha eleitoral para as presidenciais dos Estados Unidos no dia 6 de novembro está dominada pelos efeitos de uma investigação realizada pelo jornal The Boston Globe que sustentou que Romney mentiu sobre a data em que deixou a empresa Bain Capital.

Romney afirma que deixou a companhia em 1999, quando assumiu a responsabilidade pela organização dos Jogos Olímpicos de Salt Lake City. No entanto, segundo documentos oficiais divulgados pelo jornal oficial de Massachusetts, teria permanecido por mais três anos e mantinha 100% das ações até 2002, pouco antes de se tornar governador deste estado.

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O período 1999-2002 é crucial porque foi nesta época em que ocorreram as demissões relacionadas às recompras pela Bain Capital.

Se os democratas conseguirem envolver Romney, aos olhos dos eleitores, nestas demissões, o candidato republicano perderia um de seus principais argumentos, o de que seu sucesso nos negócios o qualifica para abordar de forma bem-sucedida o problema do emprego como presidente.

Na sexta-feira à noite, Romney reiterou sua posição. “Eu não tive absolutamente nenhum papel na gestão da Bain Capital desde fevereiro de 1999”, insistiu diante da rede de televisão CNN, assegurando que “há uma diferença entre ser acionista e administrar” sua empresa.

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