Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Equador apura ação de policiais e militares em revolta

Para analistas, o presidente Correa tentou tirar benefícios políticos da situação

Por Da Redação
22 out 2010, 18h31

A procuradoria-geral do Equador concedeu cinco dias de prazo para que mais de uma centena de militares da Força Aérea e do Exército apresentem provas de que eles não se envolveram no que o governo chamou de “tentativa de golpe” da polícia equatoriana contra Rafael Correa, no dia 30 de setembro. Enquanto os governistas dizem que a rebelião tinha como objetivo derrubar o presidente, especialistas argumentam que Correa se aproveitou da situação para tirar benefícios políticos, depois de já ter tomado várias medidas autoritárias no país.

O motim se iniciou no Regimento Quito, que é o principal quartel da polícia na capital equatoriana, mas também envolveu episódios em outros lugares, como no hospital da instituição, onde Correa ficou cercado. A rebelião deixou pelo menos 7 mortos, em sua maioria policiais amotinados. Eles lutavam contra uma proposta de mudança na legislação feita por Correa, que reduziria ganhos dos policiais, tirando bônus e incentivos.

Além dos policiais, pelo menos 153 militares da Força Aérea se envolveram na manifestação. Alguns foram responsáveis por fechar os aeroportos internacionais de Quito e Guayaquil e outros se amotinaram no Ministério da Defesa. Um terceiro grupo cercou Correa durante horas no hospital da polícia até o mandatário ser resgatado por um comando militar leal.

O governo pediu às Forças Armadas que entreguem uma lista de todos os oficiais que participaram do motim, o que ainda não foi feito. O procurador Carlos Polit declarou que após o prazo ele passará as provas da investigação à procuradoria.

Continua após a publicidade

Estratégia – Para analistas, acusar um golpe de estado foi, no plano internacional, a medida mais astuta que Correa poderia adotar. Ao caracterizar dessa forma o motim, o presidente provocou uma reação acelerada da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que repudiou o levante e emitiu sinais de que os vizinhos sairiam em defesa de Correa.

(Com agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.