Entenda as denúncias contra Cristina Kirchner e seus apoiadores
O promotor Alberto Nisman, que investigava desde 2004 o atentado a bomba em Buenos Aires, foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira
O promotor argentino Alberto Nisman, encontrado morto em seu apartamento nesta segunda-feira, investigava desde 2004 o atentado a bomba contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em julho de 1994. As investigações de Nisman concluíram que o ataque, que deixou 85 mortos e 300 feridos, foi perpetrado por membros do Hezbollah, orientados por iranianos.
Em denúncia apresentada na última semana, o promotor afirma que a presidente Cristina Kirchner e outros membros do governo foram responsáveis por “decidir, negociar e organizar a impunidade de refugiados iranianos” com o objetivo de “liberar os acusados e fabricar a inocência do Irã”.
Saiba mais:
Promotor argentino que denunciou Cristina Kirchner é encontrado morto
Cristina Kirchner é acusada de encobrir envolvimento do Irã em atentado
Procurador argentino acusa Irã de infiltração terrorista na América do Sul
Com manobra na Câmara, Argentina aprova pacto com Irã
“Enquanto o Poder Executivo falava de justiça e verdade, de fato havia acordado com a impunidade. Buscava aproximar-se geopoliticamente do Irã, intercambiar petróleo por grãos e até vender armas. Para isso, o chanceler [Héctor] Timerman celebrou acordos secretos com Teerã, que logo foram reconhecidos publicamente pelo ex-chanceler iraniano [Ali Akbar] Salehi”, disse Nisman em sua denúncia.
O jornal Clarín reproduziu as acusações que pesam contra a presidente e seus apoiadores. Confira: