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Enchentes já afetaram 20 milhões no Paquistão

A situação ainda pode piorar com a elevação do rio Indus esperada para a semana que vem

Por Da Redação
14 ago 2010, 10h13

Estas são as piores cheias em oito décadas e já causaram a morte de mais de 1.600 pessoas

O primeiro-ministro do Paquistão, Yusuf Raza Gilani, afirmou neste sábado que 20 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes que castigam o país há mais de duas semanas. As autoridades advertiram sobre uma elevação ainda maior no nível do rio Indus até o início da próxima semana nas províncias de Punjab e Sindh, o que pode aumentar ainda mais o impacto das enchentes no país de 180 milhões de habitantes. Estas são as piores cheias em oito décadas e já causaram a morte de mais de 1.600 pessoas. Variações no clima combinadas com pesadas chuvas de monções desencadearam as enchentes. Segundo Gilani, ainda há vítimas isoladas, mas o governo não está poupando esforços para atender a todos os afetados. As declarações do premiê foram feitas durante as celebrações do 63º aniversário da independência do Paquistão, que neste ano tiveram um tom mais contido por causa da tragédia. Riscos As Nações Unidas advertem sobre a possibilidade de disseminação de doenças provocadas pela água contaminada e já confirmaram a ocorrência de um caso de cólera, na região do vale de Swat. Outras 36 mil pessoas estão sofrendo com diarreia severa, um dos sintomas da doença. Apesar dos casos não terem sido confirmados, todos estão recebendo tratamento para cólera. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve visitar o país neste fim-de-semana para verificar os estragos provocados pelas chuvas e acompanhar os trabalhos de recuperação. Na quarta-feira, a ONU lançou um apelo internacional para o envio de US$ 459 milhões (cerca de R$ 811 milhões) em ajuda de emergência ao Paquistão, mas advertiu que no longo prazo serão necessários bilhões de dólares. O embaixador paquistanês para as Nações Unidas, Zamir Akram, criticou a resposta internacional à crise humanitária em seu país. Em entrevista à BBC, ele afirmou que a intensidade da devastação está sendo reconhecida tardiamente e que até agora a ajuda não chegou ao país. “Não acho que o Paquistão foi abandonado. Conforme a informação sobre a gravidade da situação e sobre a extensão dos danos provocados por estas enchentes sem precedentes se espalha pelo mundo, a resposta está melhorando”, disse. (Com Agência Estado)

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