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Embarcação da Líbia com 900 refugiados chega à Itália

Enquanto isso, chanceler italiano enfatiza que regime de Kadafi 'está acabado'

Por Da Redação
31 Maio 2011, 09h36

Uma embarcação procedente da Líbia e com cerca de 900 imigrantes ilegais a bordo alcançou, nesta terça-feira, a costa da ilha italiana da Sicília. Ela foi socorrida por lanchas da Guarda Litorânea e da Guarda de Finanças. Segundo informou a imprensa italiana, a barcaça, de 25 metros de comprimento, foi auxiliada quando se encontrava em águas do Canal da Sicília e rebocada até a localidade de Pozzallo.

Entre os imigrantes ilegais, que fogem da guerra que assola o país desde meados de fevereiro, estavam 130 mulheres, duas delas grávidas, e cerca de 40 menores de idade. No total, 12 imigrantes foram levados ao centro médico de Pozzallo por apresentarem sintomas de desidratação, embora nenhum deles esteja em estado grave, segundo informou o comandante provincial da Guarda de Finanças (Polícia fiscal), Francesco Fallica, à emissora SkyTg24.

O último desembarque de imigrantes ilegais no litoral italiano havia sido no domingo passado, quando uma embarcação que se encontrava à deriva em águas de Malta, com 210 refugiados provenientes da Líbia, foi resgatada por patrulhas da Guarda Litorânea italiana e conduzida à ilha de Lampedusa. Durante o fim de semana, alcançaram a costa italiana mais de 1.500 imigrantes ilegais, a maioria deles procedentes da Líbia.

Diplomacia – No mesmo dia em que a embarcação ancora na Sicília, o chefe da diplomacia italiana, Franco Frattini, chega a Bengasi, reduto da rebelião líbia, para inaugurar um consulado. Durante o evento, ele concedeu uma entrevista coletiva ao lado do titular das Relações Exteriores do opositor Conselho Nacional de Transição (CNT), Ali al Essawi, em que deixou claro que o regime do ditador está com os dias contados.

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“O regime de Kadafi está acabado. Deve deixar o poder e abandonar o país”, enfatizou Fratini, reiterando o dicurso feito pouco antes pela ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, que pediu um cessar-fogo imediato no país. A Itália, antiga potência colonial da Líbia e que foi um importante sócio comercial do regime de Muamar Kadafi, anunciou recentemente o envio de 10 conselheiros militares a Bengasi. O governo italiano reconheceu o CNT como interlocutor legítimo na Líbia.

(Com agências EFE e France-Presse)

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