Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Embaixada dos EUA retira funcionários do Sudão do Sul

Na Etiópia, nações africanas negociam trégua entre os sul-sudaneses

Por Da Redação
3 jan 2014, 08h10

A embaixada dos Estados Unidos em Juba, capital do Sudão do Sul, determinou a retirada de mais funcionários do país, onde rebeldes combatem tropas do governo há três semanas, afirmou a embaixadora nesta sexta-feira. “Nós não suspendemos nossas operações. Nós estamos apenas reduzindo nossa presença”, disse a embaixadora americana Susan Page.

As facções em guerra do Sudão do Sul começaram a negociar nesta sexta-feira em Adis Abeba, na Etiópia, um cessar-fogo para acabar com o conflito, informou o ministério das Relações Exteriores etíope. “As negociações começaram”, afirma um comunicado da chancelaria etíope. O texto destaca que a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (Igad) “está comprometida de todas as formas possíveis” para encontrar uma solução para o fim do conflito. As duas partes sul-sudanesas estão se reunindo com enviados especiais deste bloco de nações antes do início das negociações frente a frente entre as facções rivais.

Leia também

Líder rebelde sul-sudanês diz que respeitará cessar-fogo

Presidente do Sudão do Sul aceita negociar fim de conflito

Sudão do Sul

[googlemaps https://maps.google.com/maps/ms?msa=0&msid=214719878387727033147.0004edcdd8b3a7f006076&hl=pt-BR&ie=UTF8&t=m&ll=12.382928,28.476563&spn=51.484468,54.316406&z=3&output=embed&w=100%&h=480%5D

Histórico – O jovem Sudão do Sul, que conquistou a independência do Sudão em julho de 2011, registra desde 15 de dezembro intensos combates entre militares do governo e grupos rebeldes provocados pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e o ex-vice-presidente Riek Machar, destituído em julho. O primeiro acusa o segundo de tentativa de golpe de Estado, o que Machar nega. O ex-vice acusa Kiir de tentar eliminar os rivais. O conflito já provocou centenas de mortes e quase 200.000 refugiados. Testemunhas relatam estupros, assassinatos e massacres por motivos étnicos.

Para tentar encerrar a crise, vários países tentam fazer o papel de mediação. Além da União Europeia (UE), os EUA já enviaram representantes ao país. O presidente Salva Kiir é da etnia Dinka, enquanto o ex-vice-presidente Machar é da etnia Nuer. Com isso, em poucos dias, os embates ganharam ares de conflito étnico entre as duas comunidades, com ondas de violência se espalhando para outras regiões do país.

Continua após a publicidade

Leia mais

Ataque no Sudão do Sul mata três funcionários da ONU

ONU aprova envio de mais tropas ao Sudão do Sul

(Com agências Reuters e EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.