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Em vitória de Trump, reforma tributária é aprovada nos EUA

Pacote de cortes nos impostos passou na Câmara com 224 votos contra 201. Presidente comemorou triunfo 'extraordinário' para as empresas americanas

Por Da Redação
Atualizado em 20 dez 2017, 21h22 - Publicado em 20 dez 2017, 21h15

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira a maior reforma tributária do país dos últimos 30 anos.

Em sua primeira grande vitória legislativa, o presidente republicano Donald Trump conseguiu aprovar seu plano para reduzir impostos dos mais ricos e de empresas e conceder reduções temporárias para a classe média americana em contrapartida — uma de suas principais promessas de campanha.

A legislação reduz o imposto de renda corporativo dos americanos de 35% para 21%. Também dá a outros empresários uma dedução de 20% sobre as receitas e reestrutura a forma como os Estados Unidos taxam as multinacionais, em benefício de empresas americanas.

“Prometi aos americanos um corte grande e formoso nos impostos para o Natal. Com a aprovação final dessa legislação, é exatamente isso que eles estão ganhando”, disse o presidente em nota após a vitória no Congresso. “Gostaria de agradecer aos membros do Congresso que apoiaram esse histórico projeto de lei, que representa uma vitória extraordinária para as famílias, os trabalhadores e as empresas americanas.”

Os democratas criticaram a legislação e afirmaram que ela deve ampliar a desigualdade social, além de estimarem que as novas regras acrescentarão, ao longo da próxima década, 1,5 trilhão de dólares à dívida nacional de 20 trilhões. O Centro de Política Tributário, um instituto de pesquisa em Washington que não é ligado a partidos, estimou que as famílias de classe média vão ter um corte médio de impostos de 900 dólares no próximo ano com a reforma tributária, enquanto o 1% mais rico dos americanos terá um corte médio de impostos de 51.000 dólares.

A Câmara, de maioria republicana, aprovou a reforma por 224 votos a favor e 201 contra. O Senado deu seu aval mais cedo nesta quarta, mas, devido ao rito processual,  devolveu o projeto de lei aos deputados para uma votação final.

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