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Em um dia, Trump perde assessor e é processado por atriz pornô

Principal assessor econômico renuncia por não concordar com tarifas de importação e atriz pornô quer anular acordo de silêncio selado com o presidente

Por Da redação
7 mar 2018, 10h53

Terça-feira foi um dia difícil para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em um único dia, ele viu seu principal assessor econômico, Gary Cohn, renunciar ao cargo e a atriz pornô, Stormy Daniels, apresentar um processo pedindo a anulação do acordo de silêncio que assinou para não revelar uma suposta relação que os dois mantiveram anos atrás.

A Casa Branca confirmou que a saída de Cohn acontecerá nas próximas semanas. A renúncia se dá devido ao desacordo por parte do assessor sobre a imposição de tarifas às importações de aço e alumínio anunciadas por Trump na semana anterior.

“Gary foi o meu principal assessor econômico e fez um excelente trabalho ao dirigir nossa agenda, ajudando a realizar cortes tributários históricos e reformas, e impulsionando a economia americana mais uma vez”, indicou Trump em comunicado divulgado pelo escritório presidencial. “É um talento raro, e lhe agradeço seu dedicado serviço ao povo americano”.

Cohn é o último de uma longa série de renúncias entre os assessores mais próximos do presidente e seu anúncio ocorre poucos dias depois da divulgação da saída da fiel conselheira e diretora de Comunicações de Trump, Hope Hicks.

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Embora a Casa Branca não tenha confirmado que Cohn tenha posto fim ao seu trabalho no governo americano por suas diferenças com Trump em matéria tarifária, é de conhecimento público que o ainda assessor econômico do multimilionário se opõe a tal medida.

O presidente anunciou na semana passada que imporá tarifas de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, apesar da oposição de grande parte do seu partido e de Cohn.

O assessor destacou nesta quarta-feira que “foi uma honra” servir aos Estados Unidos, e “promulgar políticas econômicas a favor do crescimento em benefício do povo americano, em particular a aprovação de uma reforma tributária histórica”.

“Agradeço ao presidente por dar-me esta oportunidade e desejo a ele e ao governo grande sucessos no futuro”, disse Cohn em outra breve nota divulgada pela Casa Branca.

A saída de Cohn, liberal e defensor do livre-comércio, poderia ter um efeito dominó nas decisões econômicas do presidente e no setor financeiro, já que, em agosto do ano passado, a mera ameaça de sua saída do governo provocou uma queda dos mercados.

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Processado por atriz pornô

Ainda na terça-feira, a atriz pornográfica Stormy Daniels apresentou um processo contra o Trump para anular um acordo de confidencialidade que assinou para não revelar uma suposta relação que os dois tiveram quando ele já era casado com Melania.

O advogado de Trump, Michael Cohen, foi quem assinou tal acordo e efetuou um pagamento de 130.000 dólares à Stormy pouco antes das eleições presidenciais de 2016, mas a atriz alega que o pacto não é válido, pois não foi assinado pelo agora presidente.

Stormy Daniels, cujo verdadeiro nome é Stephanie Clifford, pediu a um tribunal em Los Angeles que declare esse acordo “inválido, inaplicável e/ou nulo”.

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Segundo o processo, anunciado no Twitter pelo advogado de Stormy, Michael Avenatti, a atriz pornô e o agora presidente mantiveram uma “relação íntima” entre o verão de 2006 até 2007, incluindo vários encontros em um hotel de Beverly Hills, Los Angeles.

Trump e a primeira-dama, Melania Trump, haviam se casado em janeiro de 2005 e o único filho do casal, Barron, nasceu em março de 2006.

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No texto do processo, Avenatti afirma que Cohen abordou Stormy pouco antes das eleições presidenciais para selar um pacto de silêncio e proteger a imagem do magnata republicano, recheado naquele momento por vários escândalos.

O processo sugere que Trump esteva ciente do pagamento e que esse dinheiro pretendia influenciar o resultado da eleição. Também indica que, desde que o escândalo foi descoberto no início deste ano, Cohen tentou “intimidar” Stormy Daniels para manter seu silêncio e que a forçou a assinar um comunicado onde a atriz negou tudo.

A Comissão Eleitoral Federal dos Estados Unidos abriu uma investigação para verificar esse pagamento após uma denúncia por suposto desvio de fundos de campanha

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(Com EFE)

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