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Em propaganda oficial no exterior, governo erra grafia em inglês

Publicidade tem objetivo de sensibilizar formadores de opinião do exterior para a versão oficial sobre a soberania brasileira na Amazônia

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 6 set 2019, 14h05 - Publicado em 6 set 2019, 13h15

O governo de Jair Bolsonaro bem que tentou melhorar sua imagem dilapidada pelo avanço de incêndios e do desmatamento da Amazônia ao longo deste ano. Encomendou peças publicitárias para exibi-las na cabeça de portais de ilustres meios de comunicação mundo afora, mas esqueceu-se da revisão do texto em inglês.

O jornal britânico Financial Times foi um dos meios que exibiu a propaganda mal grafada. Nela, a palavra “soberanas” foi escrita erroneamente como “sovereing”, em vez do correto “sovereign”. Pelo Twitter, o governo postou em seu perfil a mesma peça publicitária com um equívoco adicional – a palavra “sustentável” surgiu em inglês como “susteinable”, em vez de “sustainable”.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que os erros foram notados depois de recebido um questionamento do jornal Folha de S Paulo na noite de quinta-feira 5. A postagem da propaganda, por meio da ferramenta Google Ads, foi removida e devidamente corrigida. Mas ainda circulam nas redes sociais as versões anteriores com os erros.

A peça publicitária continha o seguinte texto, em tradução livre para o português: “O Brasil reafirma suas ações soberanas de proteção, de desenvolvimento sustentável e de preservação da Amazônia”. A iniciativa tem os objetivos de amenizar as duras críticas dos meios de comunicação e de formadores de opinião estrangeiros – além de governos e organismos internacionais – ao descaso do governo Bolsonaro com os incêndios na Amazônia e de sensibilizá-los para a versão oficial do governo brasileiro.

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Propaganda oficial do governo no Twitter: além do erro na palavra ‘soberanas’ em inglês, ‘susteinable’ em vez de ‘sustainable’. (Twitter/Reprodução)

A expressão “ações soberanas” teria peso fundamental na peça publicitária, uma vez que o governo brasileiro sentiu-se ameaçado pelas declarações recentes do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a Amazônia. Macron referiu-se à Amazônia como “nossa casa” e afirmou ser ainda a região um “bem comum”, o que foi entendido pelo Palácio do Planalto como uma investida contra a soberania brasileira.

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