Em meio à pandemia, Apple bate US$ 2 trilhões em valor de mercado
De abril a junho, mesmo com diversas lojas da empresa fechadas por conta da pandemia, gigante da tecnologia registrou lucros de 11,25 bilhões de dólares

Nesta quarta-feira, 19, a gigante Apple se tornou a primeira empresa americana a alcançar o valor de mercado de 2 trilhões de dólares. O recorde ocorre apenas 21 semanas depois que a companhia conseguiu chegar na casa do trilhão, e ao mesmo tempo em que o mundo enfrenta a pior recessão econômica devido à pandemia do novo coronavírus.
Ao longo do dia, as ações da empresa vinham subindo em até 1,2%, quando bateu o valor de 467,78 dólares na S&P 500, a bolsa de valores de Nova York.
A empresa, fundada em 1976 por Steve Jobs e Steve Wozniak, é responsável por produtos como o iPhone, iPod e os computadores Macintosh. Nos últimos anos, a Apple expandiu seu leque, passando a oferecer serviços como streaming de músicas e de vídeos com conteúdos exclusivos.
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De abril a junho, mesmo com diversas lojas da empresa fechadas por conta da pandemia, a Apple registrou lucros de 11,25 bilhões de dólares, um aumento de 12% em relação ao ano anterior, segundo o The New York Times. Todos os seus produtos cresceram, impulsionados principalmente pelos serviços próprios de streaming e pela venda do iPhone SE, modelo mais barato de celular.
Em entrevista no mês passado, o chefe financeiro da Apple, Luca Maestri, disse que “nossos produtos e serviços são muito relevantes às vidas dos nossos consumidores e, em alguns casos, ainda mais durante a pandemia do que antes”.
O recorde da Apple segue na esteira da recuperação da bolsa de valores americanas, que em março sofreu com o agravamento da pandemia nos Estados Unidos. No dia 23 de março o Federal Reserve, o banco central americano, anunciou medidas agressivas para acalmar os investidores. Na terça-feira 18, a S&P 500 registrou sua maior máxima.
Segundo analistas, a recuperação da S&P 500 foi a mais rápida já vista, embora a sociedade e a economia real continuem sofrendo com os estragos da pandemia. Foram 126 pregões entre o ponto mais baixo e o ponto registrado na terça-feira.
Em entrevista ao Wall Street Journal, o analista Steven Wagner, da Omnia Family Wealth, afirmou que há um “sentimento de euforia” no pregão de Nova York, mas que os investidores estão perplexos com a desconexão entre o que está sendo visto nos negócios, nas vidas e nos preços das ações.
O mercado continua dominado pela incerteza sobre um novo pacote de ajuda econômica para lidar com os efeitos da Covid-19, as tensões comerciais com a China e as eleições presidenciais de novembro.
(Com EFE)
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